terça-feira, 11 de outubro de 2011

Busque confessar-se quantas vezes for necessário

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Você já viu algum doente sentir vergonha de tomar remédio porque já tomou muito medicamento e não foi curado? Não há motivo para essa vergonha. O que o doente deve fazer é continuar tomando o remédio, até ser curado. Com a Eucaristia também é assim.

Muitas vezes, o inimigo insinua que não podemos continuar comungando, porque nos confessamos e constantemente caímos no mesmo pecado. Isso é tentação! Ele sabe que o remédio é a Eucaristia. Isso não significa que você pode comungar em pecado. Comungue para vencer o pecado.

Muitas pessoas dizem: “Já confessei muitas vezes o mesmo pecado, não quero ser sem-vergonha e ficar confessando isso sempre”. Não faça isso, não é vergonhoso tratar de sua ferida até que ela esteja curada por completo. Isso é artimanha do tentador.

Quando estamos em tratamento médico, enquanto não somos curados, voltamos várias vezes ao consultório. Podemos mudar de médico, mas continuamos tomando remédio até nos curarmos completamente.

Com o pecado, que é doença da alma, precisamos agir assim também: confessar-nos tantas vezes quantas for necessário e comungar frequentemente; porque a cura do pecado é mais difícil do que a cura das nossas doenças físicas.

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

"Crise" do Sacerdócio Católico

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O Prefeito da Congregação para o Clero no Vaticano, o Cardeal Mauro Piacenza, explicou em entrevista exclusiva concedida ao grupo ACI a “crise” do sacerdócio católico que os meios seculares pretendem apresentar, assim como o que cada presbítero deve viver para ser fiel à sua vocação.

Pelo seu cargo, o Cardeal Piacenza é o principal encarregado na Santa Sé, depois do Papa, de promover iniciativas para a santidade e a formação do clero: sacerdotes diocesanos e diáconos. Também se encarrega da formação religiosa de todos os fiéis, especialmente da catequese. E tem ademais um trabalho menos conhecido de conservar e administrar os bens temporais da Igreja.

A seguir publicamos na íntegra a entrevista exclusiva concedida ao grupo ACI na cidade de Los Angeles (Estados Unidos) onde o Cardeal Piacenza realizou diversas atividades, e entre elas, um encontro com os sacerdotes diocesanos desta diocese, a maior do país norte-americano.

Grupo ACI: Uma conjunção de fatos e de sobreexposição na imprensa secular criou uma “crise”, por assim dizê-lo, da imagem do sacerdote católico. Como resgatar esta imagem para o bem da Igreja?

Cardeal Piacenza: Na teologia católica, imagem e realidade jamais se separam. A imagem é curada ao curar a interioridade. Devemos curar sobre tudo “por dentro”. Não devemos preocupar-nos muito por “aparentar por fora”, mas por “ser realmente”. É fácil individualizar as regras que movem ao exterior e os conseguintes interesses entrecruzados; nós não devemos jamais esconder-nos, mas, onde seja necessário, devemos reconhecer com humildade e verdade os erros, com a capacidade de reparar, seja humanamente, seja espiritualmente, confiando mais no Senhor que nas nossas pobres forças humanas.

Assim vem o resgate! Se o sacerdote for aquilo que deve ser: homem de Deus, homem do sagrado, homem de oração e, por isso, totalmente ao serviço dos demais homens, da fé deles, do seu bem autêntico e integral, seja espiritual ou material, e do bem da comunidade como tal.

Grupo ACI: Como fazer que tantos católicos desiludidos que vêem o chamado “escândalo sexual” da Igreja entendam que isto não define em absoluto o sacerdócio ministerial nem a Igreja?

Cardeal Piacenza: É humanamente compreensível, como o Santo Padre referiu na entrevista durante o vôo da sua última viagem apostólica à Alemanha, que alguns possam pensar que não podem reconhecer-se em uma Igreja na qual acontecem certos atos infames. Entretanto, o próprio Bento XVI, naquela ocasião, convidava com claridade a ir ao fundo da natureza da Igreja, que é o Corpo vivente de Cristo ressuscitado, que prolonga no tempo sua existência e ação salvífica.

O horrível pecado de alguns não deslegitima o bom proceder de muitos, nem muda a natureza da Igreja. Certamente debilita enormemente sua credibilidade e, por isso, estamos chamados a obrar incessantemente pela conversão de cada um e por aquela radicalidade evangélica e fidelidade, que sempre devem caracterizar um autêntico Ministro de Cristo. Recordemos que para ser verdadeiramente acreditáveis é necessário crer verdadeiramente.

Grupo ACI: Alguns acreditam que esta “crise” seja ainda um argumento mais para as “reformas exigidas” sobre o modo de viver o sacerdócio. Fala-se, por exemplo, de sacerdotes casados como uma solução tanto para a solidão dos sacerdotes como para a falta de vocações sacerdotais. O que significa verdadeiramente a “reforma do clero” no pensamento e magistério do Santo Padre Bento XVI?

Cardeal Piacenza: Se aqueles que argumentam isto fossem seguidos, criariam um crack inaudito. Os remédios sugeridos agravariam terrivelmente os males e seguiriam a lógica inversa do Evangelho. Fala-se de solidão? Mas por quê? Acaso Cristo é um fantasma? A Igreja é um cadáver ou está viva? Os Santos sacerdotes dos séculos passados foram homens anormais? A santidade é uma utopia, um assunto para poucos predestinados, ou uma vocação universal, como nos recordou o Concílio Vaticano II?

Não se deve baixar e sim elevar o tom: esse é o caminho. Se a subida for árdua devemos tomar vitaminas, devemos reforçar-nos e, fortemente motivados, sobe-se com muita alegria no coração.

Vocação significa “chamada” e Deus segue chamando, mas é necessário poder escutar e, para escutar, é necessário não ter as orelhas tampadas, é necessário fazer silêncio, é necessário poder ver exemplos e sinais, é necessário olhar a Igreja como o Corpo, no qual ocorre sempre o acontecimento do Encontro com Cristo.

Para ser fiéis é necessário estar apaixonados. Obediência, castidade no celibato, dedicação total no serviço pastoral sem limite de calendário ou de horário, se estamos realmente apaixonados, não são percebidos como constrições, mas como exigências do amor que constitutivamente não poderia não doar-se. Não são tantos “nãos” mas um grande “sim” como aquele da Santa Virgem na Anunciação.

A reforma do clero? É o que eu invoco desde que era seminarista e logo um jovem sacerdote (falo dos anos 1968 -1969) e me enche de alegria escutar como o Santo Padre invoca continuamente tal reforma como uma das mais urgentes e necessárias na Igreja. Mas recordemos que a reforma da qual se fala não é “mundana” e sim católica!

Acredito que, em uma extrema síntese, pode-se dizer que o Papa considera muito importante um clero seguro e humildemente orgulhoso da própria identidade, completamente identificado com o dom de graça recebido e pelo qual, conseguintemente, seja clara a distinção entre “Reino de Deus” e mundo. Um clero não secularizado, que não sucumbe às modas passageiras nem aos costumes do mundo.

Um clero que reconheça, viva e proponha a primazia de Deus e, de tal primazia, saiba fazer descender todas as conseqüências. Mais simplesmente a reforma consiste em ser o que devemos ser e procurar cada dia chegar a ser o que somos. Trata-se então de não confiar tanto nas estruturas, nas programações humanas, mas sim e sobre tudo na força do Espírito.

Grupo ACI: Fala-se com freqüência também do “sacerdócio feminino”. De fato existe nos Estados Unidos um movimento que pretende e exige o sacerdócio e a ordenação de bispas mulheres, e que afirmam ter recebido tal mandato dos sucessores dos Apóstolos.

Cardeal Piacenza: A Tradição Apostólica, neste sentido, é de uma claridade absolutamente inequívoca. A grande e ininterrupta Tradição eclesiástica sempre reconheceu que a Igreja não recebeu de Cristo o poder de conferir a ordenação às mulheres.

Qualquer outra reivindicação tem o sabor da auto-justificação e é, histórica e dogmaticamente, infundada. Em qualquer sentido, a Igreja não pode “inovar” simplesmente porque não tem o poder para fazê-lo neste caso. A Igreja não tem um poder superior ao de Cristo!

Onde vemos comunidades não católicas guiadas por mulheres, não devemos nos maravilhar porque onde não é reconhecido o sacerdócio ordenado, a guia obviamente é confiada a um fiel leigo e, em tal caso, que diferença existe se esse fiel for homem ou mulher? A preferência de um sobre outro seria só um dado sociológico e portanto mutável, em evolução. Se fossem apenas homens então seria discriminador. A questão não é entre homens e mulheres mas entre fiéis ordenados e fiéis leigos, e a Igreja é hierárquica porque Jesus Cristo a fundou assim.

O Sacerdócio ordenado, próprio da Igreja Católica e das Igrejas Ortodoxas, está reservado aos homens e isto não é discriminação à mulher mas simplesmente conseqüência da insuperável historicidade do evento da Encarnação e da teologia paulina do corpo místico, no qual cada um tem seu próprio papel e se santifica e produz fruto em coerência com o próprio lugar.

Se logo depois tudo isto for interpretado em chave de poder, então estamos completamente fora do caminho, porque na Igreja só a BeataVirgem Maria é “onipotência suplicante”, como nenhum outro o é, pelo qual uma mulher é bastante mais poderosa que São Pedro. Mas Pedro e a Virgem têm papéis diferentes e ambos essenciais. Eu escutei muito isto também em não poucos ambientes da Comunhão anglicana.

Grupo ACI: Do ponto de vista das cifras e da qualidade, como aparece a Igreja Católica hoje, em comparação com seu passado recente, e como se vê no futuro?

Cardeal Piacenza: Em geral, a Igreja Católica está crescendo no mundo, sobre tudo graças à enorme contribuição dos continentes asiático e africano. Essas jovens Igrejas aportam sua fundamental contribuição em ordem à frescura da fé.

Nas últimas décadas –se me concede a expressão– estivemos jogando rugby com a fé, colidindo, e às vezes machucando-nos muito, e ao final ninguém chegou a lugar nenhum. Houve e há problemas na Igreja, mas é necessário olhar para frente com grande esperança! Nem tanto em nome de um ingênuo ou superficial otimismo, mas em nome da magnífica esperança que é Cristo, concretizada na fé cada um, na santidade de cada um e na perene autêntica reforma da Igreja.

Se o grande evento do Concílio Ecumênico Vaticano II foi um vento do Espírito que entrou pelas janelas da Igreja abertas ao mundo, é necessário reconhecer que, com o Espírito, entrou também não pouco vento mundano, gerou-se uma corrente e as folhas voaram pelos ares. Está tudo, nada se perdeu, entretanto é necessário, com paciência, voltar a pôr ordem.

Ordena-se sobre tudo afirmando com força o primado de Cristo Ressuscitado, presente na Eucaristia. Há uma grande batalha pacífica a ser feita e é a da Adoração eucarística perpétua, para que o mundo inteiro faça parte de uma rede de oração que, unida ao Santo Rosário, vivido como ruminação dos mistérios salvíficos de Cristo, junto a Maria, seja gerado e desenvolvido um movimento de reparação e penetração.

Sonho com um tempo próximo no qual não exista uma só diocese na qual não haja uma igreja ou pelo menos uma capela na qual dia e noite se adore o Amor sacramentado. O Amor deve ser amado! Em cada diocese, e melhor ainda se também em cada cidade e povoado, houvesse mãos elevadas ao céu para implorar uma chuva de misericórdia sobre todos, próximos e longínquos, então tudo mudaria.

Recordam o que acontecia quando Moisés tinha as mãos elevadas e o que acontecia quando as deixava cair? Jesus veio para trazer o fogo e seu desejo é que arda em todo lugar para exista a civilização do amor.

Este é o clima da reforma católica, o clima para a santificação do clero e para o crescimento de santas vocações sacerdotais e religiosas, este é o clima para o crescimento de famílias cristãs verdadeiras igrejas domésticas, eis o clima para a colaboração de fiéis leigos e clérigos.

Sim, porém é preciso acreditar em tudo isto verdadeiramente e nos Estados Unidos sempre houve e ainda há muitos recursos prometedores. Adiante!

 

LOS ANGELES, 11 Out. 11 / 12:09 pm (ACI/EWTN Noticias)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Você Realmente Conhece a Virgem Maria ?

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Oração: Diálogo com Deus

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Queridos irmãos(a), que a paz e a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre conosco.

Nessa semana eu gostaria de tratar com vocês a importância da oração na vida dos cristãos. Não me refiro aqui exclusivamente das orações como Pai-Nosso, Ave-Maria, embora elas sejam de extrema importância nas nossas vidas, uso o termo oração aqui para falar a respeito da nossa conversa com Deus.

Como pode ser observado na Sagrada Escritura, em todos os grandes momentos, sejam eles de decisão, de provação ou de manifestação do Senhor, Deus sempre suscitou sua vontade através de pessoas por Ele escolhidas. E como era possível a essas pessoas que Deus escolhia a transmissão da Palavra de Deus?

Através da prática da oração nós abrimos nosso coração a Deus, para que Ele nos revele seus planos, seus desejos, seus projetos. Quem se coloca em momento de oração deve ter em mente que pode expor para Deus todos os seus anseios, todos os seus desejos e na medida em que a pessoa se abre Deus também falará o que deve ser feito, que decisão deve ser tomada, qual caminho deve ser seguido.

Agora eu gostaria de questionar a cada um de vocês sobre a vida de oração que estamos tendo. Há quanto tempo você não se coloca na presença do Senhor por pelo menos cinco minutos? Para termos a idéia da importância da oração devemos olhar para Jesus que, mesmo sendo Deus, deixou-nos o exemplo da vida de oração.

Em várias ocasiões Jesus nos mostra que Deus nos fala pela oração tanto sobre o que devemos quanto o que não devemos fazer.

Quantas pessoas hoje em dia buscam um emprego, um estudo ou até mesmo um relacionamento sem antes se colocar na presença do Senhor em oração para ouvir do próprio Senhor se a realidade que deseja viver está de acordo com os planos de Deus para sua vida. Quem ouve a Deus tem sempre 100% de acerto em todas as situações vividas. Quem ou vê a Deus nunca erra, sabe por quê?

Porque Deus nos criou para a felicidade plena e Ele tenta, dia após dia, nos guiar para essa felicidade, sempre respeitando nosso livre arbítrio.

Hoje eu consigo entender a importância da oração na minha vida, pois, seu eu nunca tivesse me coloca a disposição para ouvir o que Deus quer de mim, eu nunca teria compreendido e aceitado o chamado que Ele fez na minha vida. Não foi a toa que Deus nos deu dois ouvidos e uma boca, nos fez assim para que pudéssemos ouvir mais falar menos.

Por isso nesse momento meu irmão(a), eu te convido a entrar também em comunhão com Deus através da oração, apresente seus problemas, suas dúvidas, sua alegrias ao Senhor e deixe que Ele te mostre como viver nesse mundo, resistindo a todas as tribulações. Suscitai em nós Senhor o desejo pela oração.


Que você tenha uma ótima semana e que a força e a unção da Santíssima Trindade esteja te acompanhando sempre.


São João Maria Batista Vianney, rogai por nós.


Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Salvação por meio de Maria

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Pregador: Luciano Cruz
Comunidade Apóstolos


twitter: @cruzluciano
blog : http://lucianodacruz.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

JESUS É O MEU SENHOR!

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“Assim como se embaraça o ladrão ao ser pego em flagrante, assim também serão confundidos os homens da casa de Israel, eles, seus reis e seus chefes, seus sacerdotes e profetas. que dizem à madeira: Tu és meu pai, e à pedra: Foste tu que me geraste. Voltam-me as costas, e não o semblante. E depois exclamam, no dia da calamidade: Salvai-nos, Senhor. Onde estão os deuses que havias feito? Que se levantem, se podem salvar-te no dia da desgraça. Pois que tens tantos deuses quantas cidades, ó Judá”(Jeremias 2, 26-28)


Irmãos, que a paz de Deus esteja em nossos corações!

Em nossa realidade atual, nós confiamos tanto em nós, naquilo que fazemos, que quando é preciso escutar a Deus, o que Deus quer, já não sabemos mais reconhecê-lo.
Confiamos tanto em nosso próprio eu, que desviamos nosso olhar, desviamos nosso foco de Deus para as coisas que nos convém.

Elevamos nosso olhar para as pessoas, colocamos nossa confiança nas pessoas, quando devemos confiar no Senhor. Elegemos, como nos deixa claro a palavra os nossos próprios deuses, e deixamos de acreditar que Jesus é o Senhor da nossa vida.

Colocamos as situações, os problemas, na frente de tudo, inclusive de Deus, usamos de nossas próprias forças para fazer o possível e o impossível para tentarmos resolver os problemas da nossa maneira e quando passamos paramos para pensar, vemos que já não rezamos mais, e o caminho parece cada vez mais longo.
O catecismo da igreja católica nos diz no Capítulo 1 no artigo 49, “ Sem o criador, a criatura se esvai”.
A nossa fé se torna mesquinha e contraditória, pois enquanto estamos bem, enquanto estamos vivendo na graça, levantamos nossos braços, abrimos nossa boca e proclamamos que o nosso Deus é o Deus do impossível, o Deus que realiza grandes obras, mas bastou a primeira desgraça, para que o Deus do impossível, o Deus que realizava grandes obras se torne o Deus que nos abandonou, que se esqueceu de nós.
E ai acontece o que o Senhor nos disse na palavra “Voltamos as costas”.
Voltamos as costas para o Senhor e nos afastamos da fonte que jorra água viva.
Nos versículos anteriores o Senhor nos diz: “Abandonou-me, a mim, fonte de água viva, para cavar cisternas, cisternas fendidas que não retém água.”
E é exatamente o que fazemos, abandonamos o Senhor, e vamos cavar esses poços, onde não vamos encontrar nada, e fazemos desses poços, como nos diz a palavra o nosso novo deus!

Vamos alimentando aquilo, buscando nossas alegrias, nossa felicidade nas fontes secas que o inimigo coloca em nosso caminho. Em um primeiro momento, vamos nos sentir bem, pois ainda estamos cheios do Espírito Santo, mas da mesma forma que a fonte precisa de água para abastecê-la se não ela seca, assim somos nós, precisamos do Espírito Santo para nos preencher, pra nos dar vida nova.
O pecado faz isso conosco, nos prende, afunda, tira de nós a santidade que temos batalhado dia a dia para conquistarmos.

E mais uma vez citando o catecismo da igreja, logo no seu início, ele nos diz: “Deus nosso salvador quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”. E logo em seguida completa: “Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devemos ser salvos afora o nome de Jesus.”

Portanto amados, o Senhor nos disse que Ele quer que conheçamos a verdade. E ainda nos diz: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

A verdade que está acima do pecado que tenta nos afundar. A verdade que abre os nossos olhos físicos e também os nossos olhos espirituais. E ao reconhecer onde estamos pisando clamamos ao Senhor para que Ele nos ajude, para que Ele nos salve. E o Senhor é duro conosco, mais não porque quer o nosso mal, mais sim, porque nos ama e quem ama corrige, e faz nos ver onde estávamos construindo a nossa fé, que não era o ideal. A palavra vem nos exortar: “ Onde estão os deuses que havias feito? Que se levantem, se podem salvar-te no dia da desgraça.” Portanto, comecemos desde já, a olhar pra dentro do nosso coração e ver quais são os deuses que estamos fazendo nos dias de hoje, televisão, pessoas, computador, internet?
Não são esses deuses que virão ao teu auxílio no dia da aflição, mais sim aquele que deu a vida por você.

Muitas vezes será na hora da calamidade, hora do aperto, que vamos dizer Senhor salvai-nos. E Jesus com toda a sua misericórdia nos ajuda, nos salva, nos purifica. Tomamos portanto as armaduras que o Senhor nos dá, e assumamos a verdade que é Cristo.

O primeiro passo, é viver segundo os ideais de Cristo. Como dizia Inácio de Antioquia, “Coisa alguma, visível ou invisível o impediria de encontrar a Jesus. E que maravilhoso pra ele, era morrer por Jesus Cristo.” Que nós também possamos ter em nosso coração, esse ideal, não deixar que nada nos impeça de encontrar a Jesus, e de morrer por Ele.

O segundo passo, é ser todo de Deus, ainda citando Inácio de Antioquia, ele dizia “Sou trigo de Deus, e sou moído pelos dentes das feras, para encontrar-me como pão puro de Cristo.” Dar-se por inteiro pra Jesus.

E o terceiro passo, proclamar as maravilhas que Jesus fez e faz em nossas vidas, sempre rezando, e dizendo assim como em João 6 “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”

Seguindo isso, com certeza, proclamar que Jesus é o Senhor da nossa vida, será mais fácil, e temos que viver com a certeza de que Jesus é o único mestre, que nos ensina, que nos ilumina e que nos guia. E deixar Deus agir através de nós, para que sejamos luzes cada vez mais brilhantes, e entender que não somos nós que brilhamos, mais sim, o Espírito Santo de Deus em nós. Ele é o Senhor, e nós somos teus servos! Repita: Eu quero ser, aquilo que meu mestre quer de mim, pois Ele é o meu Senhor!

Que Deus nos abençoe!


André Souza
Comunidade Apóstolos
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