quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Inicie o Ano de Outra Maneira

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E chegamos ao fim de mais um ano. O que mais se houve falar nessa época é de um tempo novo, de uma fase melhor, de esperança, novas metas e objetivos. Mais será que isso tudo que tanto planejamos está debaixo da luz e da vontade de Deus? Os nossos planos para um Ano Novo que vai se iniciar, está totalmente entregue nas mãos do senhorio de Cristo?

Nestes poucos dias que ainda restam de 2011 convido a você começar o ano de uma maneira diferente. Comece com a palavra de Deus, silencie seu coração, silencie o barulho de tantos planos e metas pessoais, e pare para ouvir e descobrir o que Deus espera de você neste 2012 que virá.

Diante de uma oração pessoal, de um diálogo com Deus e especialmente de uma escuta, peça a direção deste ano que iremos começar, e que através da palavra o Senhor possa te direcionar a que caminho seguir neste novo tempo, e que está palavra esteja em todos os momento que você irá viver neste ano, assim que possamos estar totalmente mergulhados na vontade do Pai.

Conte com minhas orações! Faça uma nova experiência e coloque em prática a palavra que o Senhor te apresentar!



Luana Souza
Comunidade Apóstolos
luanasoouza@yahoo.com.br

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Viver o Real Sentido do Natal

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Bispo alerta para descristianização do Natal e vivência cristã

"O Natal não é simplesmente a festa de um dia (...) é o tempo no qual a Igreja celebra a graça da manifestação, da aparição do Filho eterno do eterno Pai na nossa natureza humana", afirmou o bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju (SE), Dom Henrique Soares, mestre em teologia dogmática com especialização em eclesiologia. 

Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, Dom Henrique destaca como o cristão deve vivenciar esse tempo litúrgico e alerta para o processo de descristianização do Natal que tem acontecido na sociedade.

noticias.cancaonova.com: Qual o sentido do Natal? Como cada cristão deve vivê-lo?

Dom Henrique: O Natal não é simplesmente a festa de um dia. É um tempo litúrgico, isto é, um tempo sagrado no qual nos ritos, palavras, gestos e símbolos da liturgia, cheios do Espírito Santo, a Igreja torna presente o mistério da graça da vinda do Filho de Deus para ser humano como nós, elevando a humanidade a Deus. Dito em outras palavras: o Natal é o tempo no qual a Igreja celebra a graça da manifestação, da aparição do Filho eterno do eterno Pai na nossa natureza humana. Este tempo é celebrado com cinco festas: a Natividade do Senhor, a Sagrada Família, Santa Maria Mãe de Deus, Epifania do Senhor e Batismo do Senhor. Há ainda uma sexta festa, fora do tempo do Natal, mas a ele ligada: a Apresentação do Senhor, no dia 2 de fevereiro.

noticias.cancaonova.com: Vivemos em uma época na qual o valor da celebração do nascimento do Senhor dá lugar ao espírito consumista que leva famílias inteiras a viverem a data como uma simples festividade. Na visão do senhor, essa seria mais uma tendência imposta pelo relativismo?

Dom Henrique: Mais do que relativismo, trata-se do processo de descristianização e de secularização. Mas, não culpo a mundo, culpo os membros da Igreja. Nossas Missas são piedosas, exprimem o sagrado, ajudam a contemplar o Mistério ou, ao invés, são shows, teatrinhos, oficina de criatividade tola do padre e de outros ministros? Nossa catequese e nossas homilias introduzem realmente no Mistério ou, ao invés, são discursos insossos sobre mil assuntos, relegando o essencial ao segundo plano? Basta ver o quanto não é boa a consciência, a vivência dos fiéis ao participarem dos ritos sagrados...

noticias.cancaonova.com: Sabemos que o Natal por se tratar de uma das grandes celebrações litúrgicas da Igreja convida os católicos a participarem das Missas próprias de cada dia. Além das Celebrações, os cristãos também são convidados a práticas de piedade diversas ou a outras ações concretas que incentivem a boa vivência do real espírito natalino?

Dom Henrique: É indispensável participar da Missa do Natal, de Santa Maria Mãe de Deus e do Domingo da Epifania. Também é tempo de uma oração em família mais cuidadosa, de um tempo mais longo de leitura e oração com a Palavra de Deus e de atenção aos pobres, sendo para eles uma presença de Cristo, que se fez presente na nossa pobreza.

noticias.cancaonova.com: O Papa disse no Natal de 2005 que Deus é tão grande, que se faz pequeno. A partir dessa afirmação do Pontífice podemos concluir que também somos convidados a entrar em cheio na espiritualidade de um Deus que é simples?

Dom Henrique: O Natal é a festa da pobreza de Deus: "Sendo rico se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza". Deus se fez pequeno, fez-se um de nós. No natal experimentamos que não estamos sozinhos, que Deus caminha conosco, e somos convidados a descobri-lo nas coisas pequenas, no que é simples e aparentemente sem valor. Deus não é Deus do mega, mas do micro!


Fonte: CN Notícias

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imaculada Conceição

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Angelus de Bento XVI sobre a Imaculada Conceição - 08/12/2011

Queridos irmãos e irmãs!

Neste dia, a Igreja celebra solenemente a concepção imaculada de Maria. Como declarou o beato Pio IX na Carta Apostólica Ineffabilis Deus, de 1854, ela “foi preservada, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, imune de toda mancha de pecado original”. Tal verdade de fé é contida nas palavras de saudação do Arcanjo Gabriel: “Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28).

A expressão “cheia de graça” indica a obra maravilhosa de amor de Deus, que quis nos devolver a vida e a liberdade, perdidas com o pecado, por meio de seu Filho Unigênito encarnado, morto e ressuscitado. Por isso,desde do século II, no Oriente e no Ocidente, a Igreja invoca e celebra a Virgem que, com o seu “sim”, aproximou o Céu da terra, tornando-se “geradora de Deus e enfermeira de nossa vida”, como expressa São Romano na melodia de uma antiga canção (Canticum XXV in Nativitatem B. Mariae Virginis, in J.B. Pitra, Analecta Sacra t. I, Paris, 1876, 198).

No século VII, São Sofrônio de Jerusalém elogia a grandeza de Maria, porque nela o Espírito Santo fez moradia: “Tu exerce toda a magnificência dos dons que Deus jamais ofereceu a qualquer pessoa humana. Mais que tudo, és rica da presença de Deus que mora em ti”. (Oratio II, 25 in SS. Deiparæ Annuntiationem: PG 87, 3, 3248 AB).

E São Beda, o venerável, explica: “Maria é bendita entre as mulheres, porque com a dignidade da virgindade encontrou graça de ser geradora de um filho que é Deus” (Hom I, 3: CCL 122, 16).

Também a nós é doada a “plenitude da graça” que devemos fazer resplandecer em nossa vida, porque o “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda bênção espiritual em Cristo, e nos acolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade (Ef 1,3-5).

Esta filiação recebemos por meio da Igreja, no dia do Batismo. Sobre tal propósito, Santa Hildegard de Bingen escreveu: “A Igreja é, portanto, a virgem mãe de todos os cristãos. Na força secreta do Espírito Santo os concebe e os dá a luz, oferecendo-os a Deus de maneira que sejam também chamados filhos de Deus” (Scivias, visio III, 12: CCL Continuatio Mediævalis XLIII, 1978, 142).

Entre tantos cantores da beleza espiritual da Mãe de Deus, destaca-se São Bernardo de Clairvaux que afirma que a invocação “Ave Maria, cheia de graça” é agradável a Deus, aos anjos e homens. Os homens, devido à maternidade, aos anjos graças a virgindade, a Deus graças a humildade” (Sermo XLVII, De Annuntiatione Dominica: SBO VI,1, Roma 1970, 266).

Queridos amigos, esperando cumprir nesta tarde, como é de costume, a homenagem a Maria Imaculada, na Praça da Espanha [em Roma], dirijamos nossa fervorosa oração àquela que intercede a Deus por nós, para que nos ajude a celebrar com fé o Natal do Senhor que se aproxima.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Confira o que rolou: ALISTE-SE (videos)

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Ministério de Dança Apóstolos: Sangue Redentor




Ministério de Dança Apóstolos: Verdadeira Liberdade


terça-feira, 29 de novembro de 2011

PT e Dilma são o pai e a mãe das mentiras e da corrupção.

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No dia 22 de outubro de 2010, escrevemos que “O PT é o Partido da Mentira e da Morte” . Escrevemos isso porque o PT mentiu no TSE para obter a apreensão dos documentos, apelidados pejorativamente de “panfletos”, que são legítimos, legais e verdadeiros, e porque o PT defende o assassinato de crianças inocentes, no útero de suas mães, através da a liberação do aborto.

Como fizemos em 2006 e 2008, antes das eleições presidenciais de 2010, escrevemos um documento denominado “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, publicado em 01.07.2010, para orientar o voto dos fiéis de Guarulhos contra os candidatos contrários aos princípios cristãos, entre eles a candidata à presidência Dilma Rousseff, favorável à liberação do aborto.

Posteriormente, a seção regional de São Paulo da CNBB, denominada CNBB-Regional Sul-1, que representa e compreende as 41 Dioceses do estado de São Paulo, produziu o documento denominado “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, assinado por três Bispos, no qual orientou o voto contra os candidatos partidários da liberação do aborto. A CNBB-Regional Sul-1 liberou a impressão do documento para todas as Dioceses, pastorais e organizações que defendem os princípios cristãos, para que o distribuíssem a quem quisessem.

A candidata Dilma Rousseff e seu grupo político pediram, ao Tribunal Superior Eleitoral, a apreensão dos documentos – “panfletos” – impressos, que ainda estavam na gráfica, sob duas alegações mentirosas: que o documento era falso e que havia crime contra o PT e contra a candidata Dilma, porque o documento dizia que o PT sempre defendeu a liberação do aborto.

A propagação contínua da mentira pelo PT e seus aliados nas eleições de 2010 – os partidos comunistas seguem a máxima do líder propagandista de Hitler, Joseph Goebbels, segundo a qual “uma mentira dita cem vezes torna-se verdade”, foi tão forte que até utilizou o Bispo de Jales, Dom Demétrio Valentini, para conceder entrevista a jornal de Guarulhos e dizer que nós tínhamos cometido ”crime eleitoral”.

Provamos, no TSE, que o documento assinado pelos três Bispos é verdadeiro e provamos que o PT e a candidata Dilma defendem, sim, a liberação do aborto. E o Ministério Público Federal garantiu que não praticamos crime eleitoral e pediu a devolução do material para a Diocese de Guarulhos. O TSE mandou a Polícia Federal devolver o material apreendido. A documentação está todinha em nosso blog, www.domluizbergonzini.com.br. A Igreja Católica tem o direito legítimo de defender o Evangelho e seus princípios, em qualquer época.

Naquele momento e de repente, a candidata Dilma Rousseff, para enganar os católicos e cristãos, se declarou “devota” de Nossa Senhora Aparecida e até foi ao Santuário da Padroeira do Brasil. Se católica ou cristã fosse, ela deveria ter promovido uma missa antes de sua posse como presidente. Quem é católico, não precisa se envergonhar de sê-lo.

Se devota de Nossa Senhora Aparecida fosse, teria, como todos os devotos têm, uma imagem da Mãe de Jesus Cristo em seu gabinete de trabalho. Em vez disso, no seu primeiro dia de trabalho, ela mandou retirar Jesus Cristo Crucificado e a Bíblia do seu gabinete.

Aguardamos, ansiosamente, que ela comparecesse em Aparecida, no dia 12 de outubro de 2011, para demonstrar sua devoção a Nossa Senhora Aparecida e mostrar para todos os brasileiros e para o mundo que ela não havia enganado os cristãos brasileiros para obter votos em 2010. E que, pelo menos, confessasse e comungasse. Porém, nada disso aconteceu.

O povo brasileiro está enredado por mentiras. Já vimos acima o caso da apreensão ilegal dos documentos da Igreja, nas eleições de 2010. No caso das mortes maternas dizem, mentirosa e preconceituosamente, que as mulheres morrem por serem negras ou pobres; na verdade elas morrem pela precariedade do SUS e do sistema de saúde que lhes é oferecido (Brasil recebe condenação inédita da ONU por morte materna).
A mentira gera ou tenta esconder a corrupção e interesses escusos. Lula apresentou Dilma como “gerentona” do governo, que sabia de tudo e conhecia todos os ministros. Nunca antes na história deste país houve tantos ministros, nomeados pelo presidente da república, afastados por denúncias de corrupção (AQUI).

O povo brasileiro está tentando lutar contra as mentiras e a corrupção. Os brasileiros somente conseguirão combatê-las se começarem, como digo sempre, a “dar nomes aos bois”, ou dar os nomes dos pais e da mães das mentiras e da corrupção.

Lembram-se como antigamente davam nomes aos bois? Era assim: Fora Ditadura, Fora Collor, Fora FHC, e tantos outros “foras”. Agora, os brasileiros precisam fazer o mesmo. No caso do governo federal, os nomes do pai e da mãe das mentiras e da corrupção, ou maracutaias, como diziam antigamente, ou malfeitos, como dizem agora, são o PT e Dilma. No caso dos governos estaduais, os nomes são os dos governadores. E no caso dos governos municipais, os nomes são os dos prefeitos.

As pessoas estão com medo de dar os nomes dos responsáveis. Não tenham medo de dizer: Fora PT, Fora Dilma, Fora (Fulano de Tal), seja governador, prefeito, deputado, vereador, enfim, fora todos os que consomem até 69 bilhões de reais em atos de corrupção, sugados dos impostos pagos com muito sacrifício pelos brasileiros. Fora os que querem afastar o povo dos princípios morais cristãos e mantê-lo sem educação, sem segurança e, principalmente, sem atendimento de saúde suficiente para garantir uma vida digna para cada brasileiro – a vida é uma dádiva divina-, desde o momento da fecundação até a morte natural na velhice.

“NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO CONTRA TEU PRÓXIMO”.(Ex 20,16) é o mandamento. Levantar falso testemunho é mentir, como mentiram na época das eleições e continuam mentindo.

Chega de mentiras! Chega de corrupção!

Não tenham medo! Vamos, juntos, restaurar os princípios morais cristãos e Mudar o Brasil.

22.11.2011


Dom Luiz Bergonzini
Bispo Diocesano de Guarulhos

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"O verdadeiro "patrão" do mundo não é o homem, mas Deus."

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Angelus
Praça de São  Pedro - Vaticano
Domingo, 27 de novembro de 2011

Queridos irmãos e irmãs!

Hoje, iniciamos com toda a Igreja o novo Ano Litúrgico: um novo caminho de fé, a se viver unidos nas comunidades cristãs, mas também, como sempre, a se percorrer no interior da história do mundo, para abri-la ao mistério de Deus, à salvação que vem do seu amor. O Ano Litúrgico inicia com o Tempo do Advento: tempo estupendo em que se desperta nos corações a expectativa do retorno de Cristo e a memória da sua primeira vinda, quando se despojou da sua glória divina para assumir a nossa carne mortal.

"Vigiai!". Esse é o apelo de Jesus no Evangelho de hoje. Dirige-o não somente aos seus discípulos, mas a todos: "Vigiai!" (Mc 13,37). É um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um "além", como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu. Uma muda pensante, o homem, dotada de liberdade e responsabilidade, pelo que cada um de nós será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos.

Também Isaías, o profeta do Advento, nos faz refletir hoje com uma oração sincera, destinada a Deus em nome do povo. Ele reconhece as faltas do seu povo e, em certo ponto, diz: "Não há ninguém para invocar vosso nome, para recuperar-se e a vós se afeiçoar, porque nos escondeis a vossa Face, e nos deixais ir a nossos pecados" (Is 64,6). Como não se sentir atingido por essa descrição? Parece refletir certos panoramas do mundo pós-moderno: as cidades onde a vida torna-se anônima e horizontal, onde Deus parece ausente e o homem o único patrão, como se fosse ele o artífice e o regente de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, as ciências, a técnica, tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos.

Na realidade, o verdadeiro "patrão" do mundo não é o homem, mas Deus. O Evangelho diz: "Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo" (Mc 13,35-36). O Tempo do Advento vem a cada ano recordar-nos isso, para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um "patrão", mas de um Pai e de um Amigo. Com a Virgem Maria, que nos guia no caminho do Advento, façamos nossas as palavras do profeta. "Senhor, vós sois nosso pai; nós somos a argila da qual sois o oleiro: todos nós fomos modelados por vossas mãos" (Is 64,7).




sexta-feira, 25 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

É Tempo !

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Dom Alberto Taveira

"Personalidades cristãs maduras"

Na Carta Apostólica "Novo Millenio Ineunte", João Paulo II salientou alguns pontos, que julguei oportuno recordar:

2.1. "Cristãos com coluna vertebral": O Papa nos propõe como grande legado do Grande Jubileu a contemplação do rosto de Cristo, considerando-o nos seus traços históricos e no seu mistério, acolhendo-o com a sua multiforme presença na Igreja e no mundo, confessando-o como sentido da história e luz do nosso caminho. Já chegaram os tempos em que o cristão, ou se torna de verdade contemplativo ou simplesmente não será mais reconhecido. É tempo de cristãos com "coluna vertebral". E as Novas Comunidades são um espaço privilegiado para amadurecer na Igreja a santidade, "até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo" (Efésios 4,13).

2.2. Novas Comunidades, novos caminhos: "Agora, devemos olhar para frente, temos de "avançar para águas mais profundas", confiados na palavra de Cristo: Duc in a/tum! O que realizamos não pode justificar uma sensação de saciedade nem induzir-nos a uma atitude de relaxamento. Pelo contrário, as experiências vividas devem suscitar em nós um dinamismo novo, que nos leve a investir em iniciativas concretas aquele entusiasmo que sentimos. O próprio Jesus nos adverte: "Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus. Na causa do Reino, não há tempo para olhar para trás, menos ainda para dar-se à preguiça”. A diversidade dos Carismas das novas Comunidades pode ser para eles mesmas e para a Igreja e o mundo a resposta de Deus que não permite acomodamento. Não há tempo a perder! Não tenham medo de se lançarem na maravilhosa aventura da evangelização, segundo os carismas que o mesmo Espírito suscitou.

2.3. Contemplativos: “Mas é muito importante que tudo o que com a ajuda de Deus nos propusermos, esteja profundamente radicado na contemplação e na oração. O nosso tempo é vivido em contínuo movimento que muitas vezes chega à agitação, caindo-se facilmente no risco de "fazer por fazer". Há que resistir a esta tentação, procurando o "ser" acima do "fazer". A tal propósito, recordemos a censura de Jesus a Marta: "Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada (lc 10, 41-42)". O tempo da Igreja em que nos encontramos exige, de fato, homens e mulheres de altíssimo espírito de oração.
É tempo de conquistar o mundo de joelhos!


Dom Alberto Taveira Corrêa,
Arcebispo Metropolitano de Palmas

Fonte: Comunidade Shalom

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Igreja não reconhece casamento entre homossexuais

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Em entrevista publicada pelo jornal O São Paulo nesta terça-feira, 1º, o Acebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, afirmou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de autorizar casamento de duas mulheres preocupa Igreja ao equiparar união de pessoas do mesmo sexo à família.

O STJ reconheceu, em julgamento concluído na terça-feira, 25, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Quatro dos cinco ministros da quarta turma do tribunal decidiram autorizar o casamento de um casal de gaúchas que vivem juntas há cinco anos e desejam mudar o estado civil.

A decisão que beneficia o casal gaúcho não pode ser aplicada a outros casos, porém abre precedente para que tribunais de instâncias inferiores ou até mesmo cartórios adotem a mesma posição.

Foi a primeira vez que o STJ admitiu o casamento gay. Outros casais já haviam conseguido se casar em âmbito civil em instâncias inferiores da Justiça.

Nesta entrevista, Dom Odilo explica as razões da preocupação da Igreja diante de tal decisão. Para o Cardeal, o casamento entre homem e mulher tem um papel antropológico e social insubstituível.

Veja a entrevista na íntegra:

O São Paulo: Como a Igreja vê a autorização, concedida pelo STJ na semana passada, a duas mulheres para se casarem formalmente no âmbito civil?

Dom Odilo Scherer : Vê com preocupação. De fato, a autorização dada pelo Superior Tribunal de Justiça, embora ainda não libere de maneira generalizada o reconhecimento da união homossexual como casamento, abre bem as portas para chegar a isso. Saem perdendo e ficam banalizados a família e o casamento, que têm um papel antropológico e social insubstituível. A união homossexual não cumpre o mesmo papel e não é justo equipará-la à família e ao casamento.

O São Paulo: A Igreja é contrária ao chamado “casamento gay”? Por quê?

Dom Odilo: Porque isso é contrário à natureza e também, objetivamente, contrário à Lei de Deus e, por isso, a Igreja nunca poderia dar a sua aprovação. A diferenciação sexual tem um sentido e revela um desígnio de Deus, que nós devemos acolher e respeitar. A união de duas pessoas do mesmo sexo quebra esse sentido. Pode-se dar o nome que se queira, mas isso nunca será verdadeiro “casamento”. Usando o mesmo nome e conceito que se emprega para o casamento entre um homem e uma mulher, acaba sendo introduzida uma confusão antropológica, jurídica e ética muito grande.

O São Paulo: Com o “casamento gay” passará a existir um novo tipo de família?

Dom Odilo: Não se trata de verdadeira família, pois falta algo de importante para ter essa identidade.Para coisa nova, nome novo. Se fosse usado um outro conceito, em vez de “casamento”, e uma outra convenção social para esses casos, em vez a da “família”, pelo menos a família e o casamento, no seu sentido verdadeiro, estariam preservados. Infelizmente, o Brasil está adotando a mesma confusão já introduzida em outros países. É lamentável e não creio que isso seja um passo adiante na civilização. O tempo dirá.

O São Paulo: E sobre o direito de pessoas do mesmo sexo que vivem juntas por algum tempo e constroem, juntas, um patrimônio… A Igreja reconhece o direito que elas teriam de assegurar esse patrimônio, no caso da morte de uma delas, por exemplo?

Dom Odilo: O direito ao patrimônio, constituído pelo esforço comum, já está assegurado pela legislação corrente; da mesma forma, o direito a se associar, para partilhar patrimônio e herança, também está assegurado. Não é preciso recorrer ao “casamento gay” para alcançar esses objetivos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Busque confessar-se quantas vezes for necessário

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Você já viu algum doente sentir vergonha de tomar remédio porque já tomou muito medicamento e não foi curado? Não há motivo para essa vergonha. O que o doente deve fazer é continuar tomando o remédio, até ser curado. Com a Eucaristia também é assim.

Muitas vezes, o inimigo insinua que não podemos continuar comungando, porque nos confessamos e constantemente caímos no mesmo pecado. Isso é tentação! Ele sabe que o remédio é a Eucaristia. Isso não significa que você pode comungar em pecado. Comungue para vencer o pecado.

Muitas pessoas dizem: “Já confessei muitas vezes o mesmo pecado, não quero ser sem-vergonha e ficar confessando isso sempre”. Não faça isso, não é vergonhoso tratar de sua ferida até que ela esteja curada por completo. Isso é artimanha do tentador.

Quando estamos em tratamento médico, enquanto não somos curados, voltamos várias vezes ao consultório. Podemos mudar de médico, mas continuamos tomando remédio até nos curarmos completamente.

Com o pecado, que é doença da alma, precisamos agir assim também: confessar-nos tantas vezes quantas for necessário e comungar frequentemente; porque a cura do pecado é mais difícil do que a cura das nossas doenças físicas.

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

"Crise" do Sacerdócio Católico

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O Prefeito da Congregação para o Clero no Vaticano, o Cardeal Mauro Piacenza, explicou em entrevista exclusiva concedida ao grupo ACI a “crise” do sacerdócio católico que os meios seculares pretendem apresentar, assim como o que cada presbítero deve viver para ser fiel à sua vocação.

Pelo seu cargo, o Cardeal Piacenza é o principal encarregado na Santa Sé, depois do Papa, de promover iniciativas para a santidade e a formação do clero: sacerdotes diocesanos e diáconos. Também se encarrega da formação religiosa de todos os fiéis, especialmente da catequese. E tem ademais um trabalho menos conhecido de conservar e administrar os bens temporais da Igreja.

A seguir publicamos na íntegra a entrevista exclusiva concedida ao grupo ACI na cidade de Los Angeles (Estados Unidos) onde o Cardeal Piacenza realizou diversas atividades, e entre elas, um encontro com os sacerdotes diocesanos desta diocese, a maior do país norte-americano.

Grupo ACI: Uma conjunção de fatos e de sobreexposição na imprensa secular criou uma “crise”, por assim dizê-lo, da imagem do sacerdote católico. Como resgatar esta imagem para o bem da Igreja?

Cardeal Piacenza: Na teologia católica, imagem e realidade jamais se separam. A imagem é curada ao curar a interioridade. Devemos curar sobre tudo “por dentro”. Não devemos preocupar-nos muito por “aparentar por fora”, mas por “ser realmente”. É fácil individualizar as regras que movem ao exterior e os conseguintes interesses entrecruzados; nós não devemos jamais esconder-nos, mas, onde seja necessário, devemos reconhecer com humildade e verdade os erros, com a capacidade de reparar, seja humanamente, seja espiritualmente, confiando mais no Senhor que nas nossas pobres forças humanas.

Assim vem o resgate! Se o sacerdote for aquilo que deve ser: homem de Deus, homem do sagrado, homem de oração e, por isso, totalmente ao serviço dos demais homens, da fé deles, do seu bem autêntico e integral, seja espiritual ou material, e do bem da comunidade como tal.

Grupo ACI: Como fazer que tantos católicos desiludidos que vêem o chamado “escândalo sexual” da Igreja entendam que isto não define em absoluto o sacerdócio ministerial nem a Igreja?

Cardeal Piacenza: É humanamente compreensível, como o Santo Padre referiu na entrevista durante o vôo da sua última viagem apostólica à Alemanha, que alguns possam pensar que não podem reconhecer-se em uma Igreja na qual acontecem certos atos infames. Entretanto, o próprio Bento XVI, naquela ocasião, convidava com claridade a ir ao fundo da natureza da Igreja, que é o Corpo vivente de Cristo ressuscitado, que prolonga no tempo sua existência e ação salvífica.

O horrível pecado de alguns não deslegitima o bom proceder de muitos, nem muda a natureza da Igreja. Certamente debilita enormemente sua credibilidade e, por isso, estamos chamados a obrar incessantemente pela conversão de cada um e por aquela radicalidade evangélica e fidelidade, que sempre devem caracterizar um autêntico Ministro de Cristo. Recordemos que para ser verdadeiramente acreditáveis é necessário crer verdadeiramente.

Grupo ACI: Alguns acreditam que esta “crise” seja ainda um argumento mais para as “reformas exigidas” sobre o modo de viver o sacerdócio. Fala-se, por exemplo, de sacerdotes casados como uma solução tanto para a solidão dos sacerdotes como para a falta de vocações sacerdotais. O que significa verdadeiramente a “reforma do clero” no pensamento e magistério do Santo Padre Bento XVI?

Cardeal Piacenza: Se aqueles que argumentam isto fossem seguidos, criariam um crack inaudito. Os remédios sugeridos agravariam terrivelmente os males e seguiriam a lógica inversa do Evangelho. Fala-se de solidão? Mas por quê? Acaso Cristo é um fantasma? A Igreja é um cadáver ou está viva? Os Santos sacerdotes dos séculos passados foram homens anormais? A santidade é uma utopia, um assunto para poucos predestinados, ou uma vocação universal, como nos recordou o Concílio Vaticano II?

Não se deve baixar e sim elevar o tom: esse é o caminho. Se a subida for árdua devemos tomar vitaminas, devemos reforçar-nos e, fortemente motivados, sobe-se com muita alegria no coração.

Vocação significa “chamada” e Deus segue chamando, mas é necessário poder escutar e, para escutar, é necessário não ter as orelhas tampadas, é necessário fazer silêncio, é necessário poder ver exemplos e sinais, é necessário olhar a Igreja como o Corpo, no qual ocorre sempre o acontecimento do Encontro com Cristo.

Para ser fiéis é necessário estar apaixonados. Obediência, castidade no celibato, dedicação total no serviço pastoral sem limite de calendário ou de horário, se estamos realmente apaixonados, não são percebidos como constrições, mas como exigências do amor que constitutivamente não poderia não doar-se. Não são tantos “nãos” mas um grande “sim” como aquele da Santa Virgem na Anunciação.

A reforma do clero? É o que eu invoco desde que era seminarista e logo um jovem sacerdote (falo dos anos 1968 -1969) e me enche de alegria escutar como o Santo Padre invoca continuamente tal reforma como uma das mais urgentes e necessárias na Igreja. Mas recordemos que a reforma da qual se fala não é “mundana” e sim católica!

Acredito que, em uma extrema síntese, pode-se dizer que o Papa considera muito importante um clero seguro e humildemente orgulhoso da própria identidade, completamente identificado com o dom de graça recebido e pelo qual, conseguintemente, seja clara a distinção entre “Reino de Deus” e mundo. Um clero não secularizado, que não sucumbe às modas passageiras nem aos costumes do mundo.

Um clero que reconheça, viva e proponha a primazia de Deus e, de tal primazia, saiba fazer descender todas as conseqüências. Mais simplesmente a reforma consiste em ser o que devemos ser e procurar cada dia chegar a ser o que somos. Trata-se então de não confiar tanto nas estruturas, nas programações humanas, mas sim e sobre tudo na força do Espírito.

Grupo ACI: Fala-se com freqüência também do “sacerdócio feminino”. De fato existe nos Estados Unidos um movimento que pretende e exige o sacerdócio e a ordenação de bispas mulheres, e que afirmam ter recebido tal mandato dos sucessores dos Apóstolos.

Cardeal Piacenza: A Tradição Apostólica, neste sentido, é de uma claridade absolutamente inequívoca. A grande e ininterrupta Tradição eclesiástica sempre reconheceu que a Igreja não recebeu de Cristo o poder de conferir a ordenação às mulheres.

Qualquer outra reivindicação tem o sabor da auto-justificação e é, histórica e dogmaticamente, infundada. Em qualquer sentido, a Igreja não pode “inovar” simplesmente porque não tem o poder para fazê-lo neste caso. A Igreja não tem um poder superior ao de Cristo!

Onde vemos comunidades não católicas guiadas por mulheres, não devemos nos maravilhar porque onde não é reconhecido o sacerdócio ordenado, a guia obviamente é confiada a um fiel leigo e, em tal caso, que diferença existe se esse fiel for homem ou mulher? A preferência de um sobre outro seria só um dado sociológico e portanto mutável, em evolução. Se fossem apenas homens então seria discriminador. A questão não é entre homens e mulheres mas entre fiéis ordenados e fiéis leigos, e a Igreja é hierárquica porque Jesus Cristo a fundou assim.

O Sacerdócio ordenado, próprio da Igreja Católica e das Igrejas Ortodoxas, está reservado aos homens e isto não é discriminação à mulher mas simplesmente conseqüência da insuperável historicidade do evento da Encarnação e da teologia paulina do corpo místico, no qual cada um tem seu próprio papel e se santifica e produz fruto em coerência com o próprio lugar.

Se logo depois tudo isto for interpretado em chave de poder, então estamos completamente fora do caminho, porque na Igreja só a BeataVirgem Maria é “onipotência suplicante”, como nenhum outro o é, pelo qual uma mulher é bastante mais poderosa que São Pedro. Mas Pedro e a Virgem têm papéis diferentes e ambos essenciais. Eu escutei muito isto também em não poucos ambientes da Comunhão anglicana.

Grupo ACI: Do ponto de vista das cifras e da qualidade, como aparece a Igreja Católica hoje, em comparação com seu passado recente, e como se vê no futuro?

Cardeal Piacenza: Em geral, a Igreja Católica está crescendo no mundo, sobre tudo graças à enorme contribuição dos continentes asiático e africano. Essas jovens Igrejas aportam sua fundamental contribuição em ordem à frescura da fé.

Nas últimas décadas –se me concede a expressão– estivemos jogando rugby com a fé, colidindo, e às vezes machucando-nos muito, e ao final ninguém chegou a lugar nenhum. Houve e há problemas na Igreja, mas é necessário olhar para frente com grande esperança! Nem tanto em nome de um ingênuo ou superficial otimismo, mas em nome da magnífica esperança que é Cristo, concretizada na fé cada um, na santidade de cada um e na perene autêntica reforma da Igreja.

Se o grande evento do Concílio Ecumênico Vaticano II foi um vento do Espírito que entrou pelas janelas da Igreja abertas ao mundo, é necessário reconhecer que, com o Espírito, entrou também não pouco vento mundano, gerou-se uma corrente e as folhas voaram pelos ares. Está tudo, nada se perdeu, entretanto é necessário, com paciência, voltar a pôr ordem.

Ordena-se sobre tudo afirmando com força o primado de Cristo Ressuscitado, presente na Eucaristia. Há uma grande batalha pacífica a ser feita e é a da Adoração eucarística perpétua, para que o mundo inteiro faça parte de uma rede de oração que, unida ao Santo Rosário, vivido como ruminação dos mistérios salvíficos de Cristo, junto a Maria, seja gerado e desenvolvido um movimento de reparação e penetração.

Sonho com um tempo próximo no qual não exista uma só diocese na qual não haja uma igreja ou pelo menos uma capela na qual dia e noite se adore o Amor sacramentado. O Amor deve ser amado! Em cada diocese, e melhor ainda se também em cada cidade e povoado, houvesse mãos elevadas ao céu para implorar uma chuva de misericórdia sobre todos, próximos e longínquos, então tudo mudaria.

Recordam o que acontecia quando Moisés tinha as mãos elevadas e o que acontecia quando as deixava cair? Jesus veio para trazer o fogo e seu desejo é que arda em todo lugar para exista a civilização do amor.

Este é o clima da reforma católica, o clima para a santificação do clero e para o crescimento de santas vocações sacerdotais e religiosas, este é o clima para o crescimento de famílias cristãs verdadeiras igrejas domésticas, eis o clima para a colaboração de fiéis leigos e clérigos.

Sim, porém é preciso acreditar em tudo isto verdadeiramente e nos Estados Unidos sempre houve e ainda há muitos recursos prometedores. Adiante!

 

LOS ANGELES, 11 Out. 11 / 12:09 pm (ACI/EWTN Noticias)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Você Realmente Conhece a Virgem Maria ?

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Oração: Diálogo com Deus

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Queridos irmãos(a), que a paz e a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre conosco.

Nessa semana eu gostaria de tratar com vocês a importância da oração na vida dos cristãos. Não me refiro aqui exclusivamente das orações como Pai-Nosso, Ave-Maria, embora elas sejam de extrema importância nas nossas vidas, uso o termo oração aqui para falar a respeito da nossa conversa com Deus.

Como pode ser observado na Sagrada Escritura, em todos os grandes momentos, sejam eles de decisão, de provação ou de manifestação do Senhor, Deus sempre suscitou sua vontade através de pessoas por Ele escolhidas. E como era possível a essas pessoas que Deus escolhia a transmissão da Palavra de Deus?

Através da prática da oração nós abrimos nosso coração a Deus, para que Ele nos revele seus planos, seus desejos, seus projetos. Quem se coloca em momento de oração deve ter em mente que pode expor para Deus todos os seus anseios, todos os seus desejos e na medida em que a pessoa se abre Deus também falará o que deve ser feito, que decisão deve ser tomada, qual caminho deve ser seguido.

Agora eu gostaria de questionar a cada um de vocês sobre a vida de oração que estamos tendo. Há quanto tempo você não se coloca na presença do Senhor por pelo menos cinco minutos? Para termos a idéia da importância da oração devemos olhar para Jesus que, mesmo sendo Deus, deixou-nos o exemplo da vida de oração.

Em várias ocasiões Jesus nos mostra que Deus nos fala pela oração tanto sobre o que devemos quanto o que não devemos fazer.

Quantas pessoas hoje em dia buscam um emprego, um estudo ou até mesmo um relacionamento sem antes se colocar na presença do Senhor em oração para ouvir do próprio Senhor se a realidade que deseja viver está de acordo com os planos de Deus para sua vida. Quem ouve a Deus tem sempre 100% de acerto em todas as situações vividas. Quem ou vê a Deus nunca erra, sabe por quê?

Porque Deus nos criou para a felicidade plena e Ele tenta, dia após dia, nos guiar para essa felicidade, sempre respeitando nosso livre arbítrio.

Hoje eu consigo entender a importância da oração na minha vida, pois, seu eu nunca tivesse me coloca a disposição para ouvir o que Deus quer de mim, eu nunca teria compreendido e aceitado o chamado que Ele fez na minha vida. Não foi a toa que Deus nos deu dois ouvidos e uma boca, nos fez assim para que pudéssemos ouvir mais falar menos.

Por isso nesse momento meu irmão(a), eu te convido a entrar também em comunhão com Deus através da oração, apresente seus problemas, suas dúvidas, sua alegrias ao Senhor e deixe que Ele te mostre como viver nesse mundo, resistindo a todas as tribulações. Suscitai em nós Senhor o desejo pela oração.


Que você tenha uma ótima semana e que a força e a unção da Santíssima Trindade esteja te acompanhando sempre.


São João Maria Batista Vianney, rogai por nós.


Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Salvação por meio de Maria

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Pregador: Luciano Cruz
Comunidade Apóstolos


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

JESUS É O MEU SENHOR!

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“Assim como se embaraça o ladrão ao ser pego em flagrante, assim também serão confundidos os homens da casa de Israel, eles, seus reis e seus chefes, seus sacerdotes e profetas. que dizem à madeira: Tu és meu pai, e à pedra: Foste tu que me geraste. Voltam-me as costas, e não o semblante. E depois exclamam, no dia da calamidade: Salvai-nos, Senhor. Onde estão os deuses que havias feito? Que se levantem, se podem salvar-te no dia da desgraça. Pois que tens tantos deuses quantas cidades, ó Judá”(Jeremias 2, 26-28)


Irmãos, que a paz de Deus esteja em nossos corações!

Em nossa realidade atual, nós confiamos tanto em nós, naquilo que fazemos, que quando é preciso escutar a Deus, o que Deus quer, já não sabemos mais reconhecê-lo.
Confiamos tanto em nosso próprio eu, que desviamos nosso olhar, desviamos nosso foco de Deus para as coisas que nos convém.

Elevamos nosso olhar para as pessoas, colocamos nossa confiança nas pessoas, quando devemos confiar no Senhor. Elegemos, como nos deixa claro a palavra os nossos próprios deuses, e deixamos de acreditar que Jesus é o Senhor da nossa vida.

Colocamos as situações, os problemas, na frente de tudo, inclusive de Deus, usamos de nossas próprias forças para fazer o possível e o impossível para tentarmos resolver os problemas da nossa maneira e quando passamos paramos para pensar, vemos que já não rezamos mais, e o caminho parece cada vez mais longo.
O catecismo da igreja católica nos diz no Capítulo 1 no artigo 49, “ Sem o criador, a criatura se esvai”.
A nossa fé se torna mesquinha e contraditória, pois enquanto estamos bem, enquanto estamos vivendo na graça, levantamos nossos braços, abrimos nossa boca e proclamamos que o nosso Deus é o Deus do impossível, o Deus que realiza grandes obras, mas bastou a primeira desgraça, para que o Deus do impossível, o Deus que realizava grandes obras se torne o Deus que nos abandonou, que se esqueceu de nós.
E ai acontece o que o Senhor nos disse na palavra “Voltamos as costas”.
Voltamos as costas para o Senhor e nos afastamos da fonte que jorra água viva.
Nos versículos anteriores o Senhor nos diz: “Abandonou-me, a mim, fonte de água viva, para cavar cisternas, cisternas fendidas que não retém água.”
E é exatamente o que fazemos, abandonamos o Senhor, e vamos cavar esses poços, onde não vamos encontrar nada, e fazemos desses poços, como nos diz a palavra o nosso novo deus!

Vamos alimentando aquilo, buscando nossas alegrias, nossa felicidade nas fontes secas que o inimigo coloca em nosso caminho. Em um primeiro momento, vamos nos sentir bem, pois ainda estamos cheios do Espírito Santo, mas da mesma forma que a fonte precisa de água para abastecê-la se não ela seca, assim somos nós, precisamos do Espírito Santo para nos preencher, pra nos dar vida nova.
O pecado faz isso conosco, nos prende, afunda, tira de nós a santidade que temos batalhado dia a dia para conquistarmos.

E mais uma vez citando o catecismo da igreja, logo no seu início, ele nos diz: “Deus nosso salvador quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”. E logo em seguida completa: “Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devemos ser salvos afora o nome de Jesus.”

Portanto amados, o Senhor nos disse que Ele quer que conheçamos a verdade. E ainda nos diz: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

A verdade que está acima do pecado que tenta nos afundar. A verdade que abre os nossos olhos físicos e também os nossos olhos espirituais. E ao reconhecer onde estamos pisando clamamos ao Senhor para que Ele nos ajude, para que Ele nos salve. E o Senhor é duro conosco, mais não porque quer o nosso mal, mais sim, porque nos ama e quem ama corrige, e faz nos ver onde estávamos construindo a nossa fé, que não era o ideal. A palavra vem nos exortar: “ Onde estão os deuses que havias feito? Que se levantem, se podem salvar-te no dia da desgraça.” Portanto, comecemos desde já, a olhar pra dentro do nosso coração e ver quais são os deuses que estamos fazendo nos dias de hoje, televisão, pessoas, computador, internet?
Não são esses deuses que virão ao teu auxílio no dia da aflição, mais sim aquele que deu a vida por você.

Muitas vezes será na hora da calamidade, hora do aperto, que vamos dizer Senhor salvai-nos. E Jesus com toda a sua misericórdia nos ajuda, nos salva, nos purifica. Tomamos portanto as armaduras que o Senhor nos dá, e assumamos a verdade que é Cristo.

O primeiro passo, é viver segundo os ideais de Cristo. Como dizia Inácio de Antioquia, “Coisa alguma, visível ou invisível o impediria de encontrar a Jesus. E que maravilhoso pra ele, era morrer por Jesus Cristo.” Que nós também possamos ter em nosso coração, esse ideal, não deixar que nada nos impeça de encontrar a Jesus, e de morrer por Ele.

O segundo passo, é ser todo de Deus, ainda citando Inácio de Antioquia, ele dizia “Sou trigo de Deus, e sou moído pelos dentes das feras, para encontrar-me como pão puro de Cristo.” Dar-se por inteiro pra Jesus.

E o terceiro passo, proclamar as maravilhas que Jesus fez e faz em nossas vidas, sempre rezando, e dizendo assim como em João 6 “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”

Seguindo isso, com certeza, proclamar que Jesus é o Senhor da nossa vida, será mais fácil, e temos que viver com a certeza de que Jesus é o único mestre, que nos ensina, que nos ilumina e que nos guia. E deixar Deus agir através de nós, para que sejamos luzes cada vez mais brilhantes, e entender que não somos nós que brilhamos, mais sim, o Espírito Santo de Deus em nós. Ele é o Senhor, e nós somos teus servos! Repita: Eu quero ser, aquilo que meu mestre quer de mim, pois Ele é o meu Senhor!

Que Deus nos abençoe!


André Souza
Comunidade Apóstolos

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ainda Não é Tempo de Desistir

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Pregador: Luciano Cruz
Comunidade Apóstolos


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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Separar o que é bom do que é mal

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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com cada um de nós neste dia.

O tema que eu gostaria de abordar nesse texto é sobre a necessidade de separar o que é bom do que é mal na nossa vida, ou seja, separar aquilo que nos faz ser cristãos autênticos do que nos torna incompatíveis com o Cristianismo.

Estamos vivendo nos últimos tempos numa sociedade que prega uma total “liberdade”, você é livre para fazer com sua vida aquilo que bem entender. De fato, nós somos livres, mas considere a seguinte passagem bíblica: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”. A sociedade está tentando enfiar “guela” abaixo várias realidades que vão contra o ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e que também estão em desacordo com a Sã doutrina da Santa Igreja Católica.

Quando digo que várias realidades estão sendo enfiadas no nosso meio, à que me refiro? Refiro-me a realidade do aborto, do homossexualismo, da falta de valores morais, éticos e religiosos e tantas outras coisas. Cada uma dessas realidades nos contaminam, desviam nosso olhar da verdade da Palavra de Deus, nos colocam num estado de conformismo. Ficamos acomodados com a situação!

Agora um questionamento para você meu irmão(a), o que estamos fazendo para preservar a nossa fé? Infelizmente não estamos fazendo nada ou estamos fazendo muito pouco.

Quantos de nós ainda insistem em perder horas e horas em frente à televisão com porcarias como novelas, que trazem para dentro das nossas casas insultos a fé católica, que colocam dentro dos nossos lares culturas espíritas, abortistas, homossexuais. Perdemos tempo com filmes que não acrescentam nada de útil em nós, muito pelo contrário, vai minando a verdade na qual acreditamos.

E as músicas então? Continuamos achando que a cultura musical do nosso país é uma maravilha. Claro que você poderia dizer: “Rafael você está generalizando, nem todas as músicas são ruins”. Convido-te então a usar um pouco da consciência e você descobrirá de que músicas estou falando.

Como é que uma pessoa quer superar o fim de um relacionamento, por exemplo, colocando dentro de si próprio(a) esse ritmo sertanejo medonho que está cheio de letras depressivas que ficam lembrando as pessoas coisas do tipo: “Você me abandonou, o que eu vou fazer sem seu amor”. É uma quantidade tão grande de bestialidades que a pessoa fica cada vez mais num estado de morto-vivo. Mas ainda não acabou!

Quantas garotas e garotos estão sendo arrastados pela cultura funk? Uma cultura musical, ou melhor, uma (des)cultura que incita a sexualidade desregrada, tanto pelos movimentos das danças, quanto pelas roupas e pelo “conteúdo” das letras, que levam a pessoa a entrar numa realidade de traições, prostituição, que transformam as mulheres em “objetos”. Quantos homens e mulheres estão perdendo ou já perderam a essência divina que Deus colocou em nós por causa desses lixos que vamos enfiando dentro de nós mesmos?

Por isso nesse dia meu irmão(a), se você anda vivendo com um pé no Céu e o outro pé no Inferno, tenha cuidado. Não falo isso para fazer terrorismo religioso com você, mas para que possamos pensar um pouco sobre o que estamos fazendo com nossas vidas.

Sinto muito em te dizer, mas não é possível ser cristão de verdade sem romper com todas as coisas que o demônio tem mascarado como bom e nos oferecido. Use seu tempo livre para alguma coisa útil, busque o conhecimento da Palavra de Deus, busque a Eucaristia, pois como dizem, “mosca não senta em prato quente”.


Que você possa ter uma semana abençoada e que pela Intercessão de Maria possamos aprender a esmagar a cabeça da serpente.



Maria mãe de Jesus rogai por nós!

Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Baile do Hawaii

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ÚLTIMOS DIAS, COMPRE JÁ SEU INGRESSO!!!

VOCÊ NÃO VAI QUERER PERDER!!! 


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Maria, exemplo de obediência

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O anjo anunciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo

Muitas vezes nós nos perguntamos o que leva uma pessoa a se entregar de corpo e de alma em virtude de uma realidade desconhecida pela razão humana. Como nós podemos entender o mistério da salvação sem lembrar que foi pelo sim de uma mulher, um ser humano como todos nós, que a salvação entrou no mundo?
Colocar Maria num lugar de destaque em nossas vidas infelizmente proporciona muitas discussões entre nós católicos e nossos “irmãos separados” protestantes. Sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador, aquele que deu sua vida na cruz para nos libertar do domínio da morte, mas negar a importância real e concreta de Maria no mistério da Salvação acaba por ofuscar o brilho de Cristo, pois, foi pelo sim de Maria que Jesus assumiu a condição humana, com exceção da realidade de pecado, tornando-se humano como nós.
Quando o Arcanjo Gabriel foi enviado à Maria para anunciar que Deus tinha um plano de salvação para a humanidade e este plano passava por ela, Maria ficou em dúvida sobre como aquilo aconteceria, afinal ela ainda não tinha se casado, podemos imaginar o receio que Maria sentiu. Como a sociedade da época interpretaria essa gravidez fora de um casamento?
Mas a fé dela era maior do que qualquer receio!

Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa Palavra

Que exemplo de obediência podemos receber de Maria. Mesmo com toda a realidade da época contra ela, mesmo sabendo o que poderia sofrer por aceitar o chamado de Deus, ela se fez humilde, se colocou no lugar de serva e aceitou o chamado divino.
Quantas vezes na nossa vida nós calamos o nosso “Eu” para ouvir a Deus? Quantas vezes nós nos preocupamos apenas com a nossa vontade e nos esquecemos de saber qual é a vontade de Deus para nós? Queremos estudar muito para ter um bom emprego, queremos ter um emprego melhor a cada dia para ganhar mais. É errado querer ter uma vida estável, uma vida digna? Não! Mas a Palavra de Deus é muito clara: “Buscai primeiro o Reino de Deus, e todas as coisas vos serão dadas em acréscimo”.
Esse é o segredo para entendermos a obediência de Maria.

E o Verbo Divino se fez Carne e habitou entre nós

Pelo sim de Maria, Jesus Cristo Nosso Senhor foi apresentado ao mundo. Que graça sublime se a cada dia nos aproximar mais do exemplo de serviço de Maria. Que nós possamos nesse dia entregar todas as nossas dificuldades nas mãos de Maria com a certeza no coração de que ela entregará tudo ao Nosso Senhor Jesus Cristo. Que nós possamos a cada dia gerar Jesus para as pessoas, que sejamos a cada dia, obedientes a vontade de Deus para nossa vida, esvaziando-se de nós mesmos para que Ele nos preencha.
Sejamos também sacrários do Senhor.

Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre conosco e que a intercessão de Maria esteja nos fortalecendo sempre.


Maria mãe de Jesus, rogai por nós!

Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Jovem sofre enfarte cerebral após tomar pílula do dia seguinte

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Uma jovem de 23 anos sofreu um enfarte cerebral detrás tomar a pílula abortiva do dia seguinte, que na Espanha se vende a varejo sem receita médica desde setembro de 2009. Depois do fato uma equipe do Hospital La Paz (em Madrid) aonde a jovem foi atendida, publicou um artigo alertando que esta situação poderia repetir-se.

A jovem, cuja identidade não foi divulgada, tomou a pílula abortiva doze horas antes de que os sintomas do enfarte cerebral se manifestassem. Na unidade de urgências, aonde chegou porque a sensibilidade na parte direita do corpo tinha diminuído, foi possível constatar a doença.

Conforme informa o jornal La Gazeta, a gravidade do assunto fez que a Unidade de Ictus do Hospital La Paz (Madrid) publicasse um artigo na revista científica Medicina Clínica alertando da "relação causa-efeito entre a pílula pós-coital e o enfarte cerebral".

"Com os dados que temos não podemos afirmá-lo rotundamente, mas sim podemos dizer que há uma relação temporária causa-efeito e uma possível associação entre esta pílula e o enfarte", disse o chefe do Serviço de Neurologia do Hospital La Paz, Exuperio Díez-Tejedor, autor do artigo.

Por este motivo, este perito considera que "a vigilância destes efeitos adversos é cada dia mais necessária, devido à maior disponibilidade destes fármacos".

Díez-Tejedor explica que a substância que poderia estar atrás destes enfartes cerebrais é o levonorgestrel (estrogênios sintéticos), o princípio ativo que compõe a pílula abortiva do dia seguinte e outros anticoncepcionais hormonais orais.

"O que ocorre é que a dose de levonorgestrel na pílula do dia depois é mil vezes maior à utilizada no resto de anticoncepcionais", indica.

A Europa Press divulgou nesta quinta-feira que a ministra de Saúde, Leire Pajín, assegurou que se estudará este caso, embora tenha considerado que "está falando-se apenas de suspeitas e em nenhum caso de uma análise conclusiva e objetiva que relacione este consumo com o enfarte cerebral".

Deste modo recordou que a venda do fármaco "foi autorizada na Espanha em 2001, com um governo do Partido Popular", apesar de que foram Trinidad Jiménez e Bibiana Aído, quando ocuparam os cargos de ministra de Saúde e de Igualdade, respectivamente, quem aprovaram sua venda sem receita em farmácias.

A decisão de seu estudo foi produzida depois da denúncia de que a Associação Estatal de Advogados Cristãos interpôs contra a anterior ministra de Saúde, Trinidad Jiménez e a que ex-titular do ministério de Igualdade, Bibiana Aído, por delitos contra a saúde pública.

Ambas foram denunciadas "por ter aprovado a distribuição da pílula do dia seguinte sem receita médica, e sem considerar os graves riscos que este fármaco tem para a saúde".

Dentro do escrito remetido ao Ministério Fiscal, assinalam que "se um médico tivesse revisado o histórico clínico da paciente falecida é evidente que não teria receitado a ela o consumo da mencionada pastilha".

Mais casos

O Hospital La Paz decidiu tornar público o caso da jovem de 23 anos porque, tal como explicam os médicos da Unidade do Ictus, "embora seja apenas um caso isolado, pouco a pouco podem ir acumulando-se".

De fato, no artigo se informa que vários estudos "demonstraram um incremento significativo de enfarte cerebral em pacientes que tomavam anticoncepcionais orais diariamente".

Também se relacionaram diretamente com o consumo da pílula abortiva do dia seguinte em outras duas ocasiões: "houve outro caso em Santander (Espanha) e outro país europeu notificou também um fato similar", afirma Díez-Tejedor.

Os especialistas suspeitam que, como ocorre com os anticoncepcionais tradicionais, a maior concentração de estrogênios nas pílulas de emergência favorecem a aparição de complicações cardiovasculares e trombose arteriais em mulheres, sobre tudo, com certa predisposição.

Entre estas pode-se contar as fumantes, as que sofrem de enxaqueca, maiores de 35 anos ou as que apresentam outros fatores de risco como hipertensão ou obesidade. Entretanto, o prospecto da pílula abortiva do dia seguinte não inclui nenhuma destas precauções.

"O problema é que a livre distribuição impede que o médico informe sobre todos estes riscos", destaca Díez-Tejedor.



Fonte: MADRI, 15 Set. 11 / 09:30 am (ACI/EWTN Noticias)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que são livros apócrifos?

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Sem a autoridade da Igreja eles não podem ser interpretados.

São aqueles livros que foram escritos pelo povo de Deus, mas que não foram considerados pelo Magistério da Igreja como revelados pelo Espírito Santo, portanto, não são canônicos, isto é, não fazem parte do cânon (índice) da Bíblia. As razões que levaram a Igreja a não considerá-los como Palavra de Deus é que muitos são fantasiosos sobre a Pessoa de Jesus e sobre outros personagens bíblicos. Além disso, muitos destes possuem até heresias como o gnosticismo. No entanto, neles há algumas verdades históricas e isso faz a Igreja considerá-los importantes nos estudos. Há livros apócrifos referentes ao Novo e ao Antigo Testamento. Alguns deles são os seguintes:

A. Referentes ao Antigo Testamento

Jubileus; A Vida de Adão e Eva; 1 Henoque; 2 Henoque; Apocalipse de Abraão; Testamento de Abraão; Testamento de Isaac; Testamento de Jacó; Escada de Jacó; José e Asenet; Testamento dos Doze Patriarcas; Assunção de Moisés; Testamento de Jó; Salmos de Salomão; Odes de Salomão; Testamento de Salomão; Apocalipse de Elias; Ascensão de Isaías; Paralipômenos de Jeremias; Apocalípse Siríaco de Baruc; Apocalipse de Sofonias; Apocalipse de Esdras; Apocalipse de Sedrac; 3 Esdras; 4 Esdras; Sibilinos; Pseudo-Filon; 3 Macabeus; 4 Macabeus; Salmos 151-155; Oração de Manassés; Carta de Aristeu; As Dezoito Bênçãos; Ahigar; Vida dos Profetas; Recabitas;

B. Referentes ao Novo Testamento

Evangelhos

Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do século I.
Proto - Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria).
Evangelho do Pseudo Tomé.
Evangelho de Pedro (docetismo) – meados do século II.
Evangelho de Nicodemos.
Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do século II.
Evangelho segundo os Egípcios – meados do século II.
Evangelho de André – séculos II/III
Evangelho de Filipe – séculos II/III
Evangelho de Bartolomeu – séculos II/III
Evangelho de Barnabé – séculos II/III

Outros Assuntos
O drama de Pilatos
A morte e Assunção de Maria
A Paixão de Jesus
Descida de Jesus aos Infernos
Declaração de José de Arimatéia
História de José, o carpinteiro

Atos

Atos de Pedro; Atos de Paulo; Atos de André; Atos de João; Atos de Tomé; Atos de Felipe; Atos de Tadeu.

Epístolas

Epístolas de Barnabé
Terceira Epistola aos Coríntios – século II d.C.
Epístola aos Laodicenses – fim do século II d.C.
Carta dos Apóstolos – 180 d.C.
Correspondência entre Sêneca e São Paulo – século IV d.C.

Apocalipses

Apocalipse de Pedro – meados do século II
Apocalipse de Paulo – 380 d.C.
Sibila Cristã – século III

Isso mostra que a Igreja foi muito criteriosa na seleção dos livros que formariam a Bíblia, isto é, revelados, Palavra de Deus. Por Intermédio de sua Tradição, interpretada pelo Magistério, a Igreja nos deu a Bíblia como a temos hoje. Portanto, sem a autoridade dela [Igreja] a Sagrada Escritua não pode ser interpretada, pois não existiria a Bíblia, como a temos hoje, sem a Igreja.



Prof. Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Esforçai-vos para que todos conheçam a Verdade

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Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com cada um de vocês! Na formação dessa semana eu gostaria de trazer para vocês o seguinte tema: “Esforçai-vos para que todos conheçam a Verdade”.

Tenho observado que já há algum tempo o mundo como um todo tem entrado num estado de total perdição, no sentido que, os valores que deveriam estar presentes em cada situação que vivemos, estão se perdendo. Muitas pessoas hoje em dia usam da expressão “somos livres” para sustentar uma vida cheia de contra valores, tanto em valores éticos, morais, religiosos, entre outros.

Gostaria de recordar-lhes a missão confiada a cada um de nós pelos Sacramentos do Batismo, da Eucaristia e da Crisma. Pelo Batismo somos libertos do pecado original e nos tornamos filhos de Deus. Pelo Sacramento da Eucaristia, nós passamos a ter Jesus vivo em nosso ser através do pão e do vinho consagrados transubstanciados em carne e sangue, que são para nós verdadeira comida e verdadeira bebida, nosso “eu” ganha então sentido com a presença de Jesus eucarístico. Por fim, pelo Sacramento da Crisma, nós somos enviados a propagar a Boa-Nova do Reino.

Agora eu me pergunto e também dirijo a pergunta a cada um de vocês meus irmãos(a), onde está o espírito evangelizador no qual fomos formados e pelo qual fomos enviados? A Palavra de Deus é muito clara quando diz que o povo de Deus se perde por falta de instrução. O que estamos fazendo para mudar essa realidade? Quantas vezes nós nos deparamos com uma pessoa vivendo no erro e não temos coragem de exortá-la a uma mudança de vida. Fala de Jesus Cristo para o mundo hoje é muito difícil, aliás, nunca foi fácil, porque o Evangelho é radical e as pessoas estão acomodadas em suas vidas levadas de “qualquer jeito”. Elas podem não querer a mudança, mas elas precisam de mudança.

Uma vez que nos encontramos com Jesus Cristo devemos abraçar a mudança em nossa vida, não dá mais para viver na comodidade da nossa casa sabendo que tantas pessoas estão se perdendo pelo mundo. Devemos anunciar que a Salvação entrou no mundo através de Jesus Cristo, anunciar que todos têm direito a Salvação e anunciar que o inimigo já foi derrotado.

Jesus disse aos seus Apóstolos: “Ide pelo mundo inteiro e pregai a Boa-Nova a toda criatura”. Hoje Ele nos dá essa ordem também. Ele nos envia para devolver a visão aos que estão cegos pelo brilho do mundo, nos envia para apresentar a verdadeira luz que pode ser encontrada apenas por quem aceita Jesus como seu Senhor e Salvador.

Que todos nós não nos preocupemos se as pessoas nos escutarão, pois nem todos escutaram as palavras de Nosso Senhor também. Que nós possamos garantir que a mensagem do Evangelho chegue a todos para que todos conheçam a Verdade e por ela sejam libertos. Que nós possamos assumir a missão de evangelizadores e de anunciadores da libertação do pecado.


Que a alegria do Senhor seja a nossa força!

São Pedro e São Paulo,
Rogai por nós!


Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aproximai-vos do Senhor para resistir nos dias maus

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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com cada um de vocês. É uma alegria muito grande escrever novamente para vocês. O tema que eu gostaria de tratar neste texto é a necessidade de nos aproximarmos de Deus para passarmos pelas situações difíceis da nossa vida.

Desde que nossos primeiros pais, Adão e Eva, estiveram nesse mundo, sabemos que a realidade do pecado foi inserida pelo inimigo de Deus para que a humanidade se afastasse do Criador e assim, perdesse a eternidade.

Diante desse fato todos nós nascemos com o pecado original em nosso ser, sendo este, apagado pelo Sacramento do Batismo. Uma vez que estamos libertos do pecado original iniciamos nossa vida como filhos e filhas de Deus.

Infelizmente temos que considerar que o inimigo não desiste nunca da luta para nos afastar da graça de Deus e, através da concupiscência, que é a inclinação ao pecado, ele tenta nos derrubar. Em todas as situações que vivemos temos pelo livre arbítrio a opção de escolher qual o caminho que vamos seguir. Quais são os dias maus então? São aqueles dias em que nos encontramos fragilizados por alguma realidade vivida, por um momento de decisão que temos que passar. Situações que passamos que exigem mais do que apenas a nossa força humana.

E como devemos proceder para passar por esses dias de tribulação? Meu caro irmão(a), se por causa desses momentos de dificuldade você cair em qualquer realidade de pecado, a primeira coisa a fazer é procurar a ajuda de Deus para superar a falta, nada de ficar parado no pecado achando que Deus te abandonou.

Posso dizer que existem três realidades básicas que nos fazem resistir às tribulações e nos encaminham de volta para Deus:
  • Sacramento da Confissão; 
  • Eucaristia; 
  • Oração diária. 
Vocês devem estar se perguntando por que eu coloquei esses três itens e porque os coloquei nessa ordem. Eles foram listados assim, porque essa é a ordem que devemos obedecer para ter uma vida sempre em comunhão com Deus. Pelo Sacramento da Confissão somos libertos do fardo que o demônio coloca sobre os nossos ombros, por mais que estejamos sujos pelo pecado, sempre existe uma opção de voltarmos para Deus, se houver arrependimento sincero. Porém, só o Sacramento da Confissão não é suficiente, pois, uma vez que estamos livres do pecado, começa a existir em nós um espaço vazio, então, nesse momento, entra a Eucaristia. Deixamos que Jesus assuma o seu lugar na nossa vida. E por fim, vida de oração diária. Uma vez que estamos limpos de toda mancha do pecado, alimentados do Corpo e do Sangue de Jesus, adotamos a prática da oração diária para que o Senhor venha fortalecer o nosso coração para enfrentar qualquer tribulação.

Então meu irmão(a), se você está afastado da comunhão com Jesus e com a Igreja, volte para o convívio daqueles que estão a sua espera. Volte para o Senhor.


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo,
Para sempre seja louvado.

Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Batismo no Espírito Santo

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Luciano Cruz
Consagrado a Comunidade de Aliança Apóstolos
Acesse o blog: http://lucianodacruz.blogspot.com/ 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Saber Viver o Tempo de Deus

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Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com cada um de nós.

Hoje eu gostaria de tratar aqui nesse texto de um tema que sempre é motivo de discussões e que acaba por gerar várias opiniões diferentes entre nós. Trata-se do Tempo de Deus em nossas vidas.

Na maioria das situações pelas quais nós passamos, temos a inclinação em querer ver as coisas resolvidas imediatamente e quem coloca esse espírito imediatista em nós são justamente as pressões do mundo, que fica tentando dia após dia nos convencer que nós somos capazes de definir o tempo em que cada situação deve acontecer na nossa vida.

Se eu lhe dissesse que você não pode tomar o controle da sua vida e fazer que as coisas aconteçam no tempo que você quer, eu estaria mentindo, pois pelo livre arbítrio, concedido por Deus, você pode optar e fazer escolhas diante das situações que você vive. Mas, existe um ponto chave que deve ser considerado em tudo que vamos fazer ou escolher: Será que Deus quer que isso aconteça nesse momento?

Quantas vezes nós nos encontramos em verdadeiros apuros porque não perguntamos a Deus antes o que devemos fazer? Infelizmente em quase 100% das situações que vivemos, temos uma ansiedade desmedida em querer que tudo se resolva imediatamente e acabamos colocando “os pés pelas mãos”.

Mas você deve estar pensando assim: “Para ele, falar é fácil, ele não está passando pela mesma situação que eu”. Realmente, eu não sei qual é a realidade que você vive, o que você aguarda ansiosamente que aconteça na sua vida, mas eu posso falar por experiência própria, que só alcança a felicidade plena quem deixa que o tempo do Senhor se encarregue de controlar a nossa vida.

Há um tempo atrás, eu gostei muito de uma amiga minha, e eu fiquei diante disso como todo mundo fica quando gosta de alguém, meio bobo, sem saber o que fazer. Conforme o tempo foi passando, eu fui criando coragem até conseguir falar com ela a respeito. Passada essa primeira tensão, eu achei que as coisas iriam melhorar e pensei: “Agora eu consigo namorar”. Mas as coisas não foram acontecendo na rapidez que eu queria e aquilo foi se tornando um fardo na minha e na vida da minha amiga, tudo porque eu queria que as coisas se resolvessem imediatamente.

Aconteceu então que nós tivemos uma conversa séria e chegamos à conclusão que era melhor parar com esses sentimentos enquanto ainda poderíamos manter a amizade, sem ficar em uma situação mais estranha ainda. Agora você deve estar se perguntando: “Por que ele me contou toda essa história?”

Quando a história com a minha amiga terminou, por incrível que pareça, eu comecei a frequentar encontros vocacionais e depois de todos os que já estive presente posso dizer que eu sinto que Deus quer, não o matrimônio, mas o sacramento da ordem para mim. Agora imagine se eu tivesse realmente começado a namorar, onde entraria a verdadeira vocação que Deus quer de mim? Namorando eu estaria realizando a minha satisfação pessoal e não realizando aquilo que Deus espera de mim, eu não seria feliz de verdade e o mais importante, eu não estaria fazendo a outra pessoa feliz.

Então eu desejo que neste dia nós possamos perceber que o tempo que Deus “impõe” para que tudo aconteça é para garantir a nossa felicidade plena. É fácil esperar? Não! Mas é necessário, para que sejamos completos física e espiritualmente.


Que a graça e a paz do Senhor esteja sempre presente na sua vida!
Deus te abençoe.

São Paulo e São João Bosco,
Rogai por nós!



Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

Emenda Constitucional para Incluir a Orientação Sexual à Carta Magna

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Proposta de emenda constitucional (PEC) para incluir a orientação sexual à Carta Magna e estatuto da Diversidade Sexual foram apresentados terça-feira (23) ao presidente do Senado, José Sarney.

As propostas foram apresentada por Membros da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT e da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A PEC prevê modificações na constituição com o objetivo de inserir a proibição da discriminação por orientação sexual e para modificar a licença-maternidade para licença-natalidade.

A intenção é que a licença seja de 180 dias para o casal ao invés de quatro meses para a mulher e cinco dias para o homem.

Já o projeto do estatuto foi feito por uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que deverá englobar todos os projetos de lei que tratam de direitos dos homossexuais.

Formulado nos moldes de outros estatutos como o da Criança e do Adolescente, o estatuto inclui projetos de lei já consolidados como o do direito à dependência nos planos de saúde e o da união civil.

A OAB pretende com isso criar um marco legal de defesa de direitos de cidadãos homossexuais, criminalizar a homofobia e sugerir políticas públicas de inclusão.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz que o objetivo é esclarecer à sociedade sobre as diferenças entre direitos civis e o reconhecimento religioso.

A elaboradora das propostas, Maria Berenice Dias é positiva de que o projeto será aprovado.

“Já temos a decisão do Supremo reconhecendo a união civil entre homossexuais. Ou o legislador faz o dever de casa, ou vai perder espaço”.

A PEC está prevista para ser apresentada pelo Senado uma vez que os parlamentares acreditam que a Casa terá menos resistência ao projeto.

O projeto de lei do estatuto da Diversidade Sexual deverá passar pelo recolhimento de assinaturas para dar entrada no Congresso Nacional.
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