sábado, 24 de março de 2012

Estratégias Mais Usadas Pelo Inimigo - Parte 2 de 2

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Confusão

O Papa Paulo VI foi preciso em suas palavras quando descreveu o Inimigo como um ser "mesquinho, perturbador, asusto, traiçoeiro e que semeia erros e desgraças na história humana” (Livrai-nos do Mal).
É isso que ele quer: nos confundir. Minar nossa confiança no senhor. Para isso, utiliza-se de todas as situações possíveis; doenças, sofrimento, perdas, decepções, etc. Tudo para nos fazer dessacreditar do Senhor. Estejamos atentos para essa estratégia do diabo. Não vacile-mos, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro (Tg 1,6).


Acusação

Quando Satanás vê um pecador se convertendo, não tarda pela boca de muitos, a acusá-lo: “ Depois de ter aprontado todas agora quer dar uma de bonzinho”; “Duvido que esse ai vá muito longe!”. Uma verdadeira “torcida do contra” se levanta sobre ele.
Essa é uma das estratégias mais usadas por aquele que desde o princípio foi acusador (Ap 12,10b).
Não desanimemos com as suas investidas. Pelo contrário, quando o Inimigo vier jogar o nosso passado na nossa cara, joguemos o nosso presente na dele. Não importa o que tenhamos sido; o que importa é que hoje nós somos de Deus.


Sugestão


É a estratégia pela qual o Inimigo, como que sussurrando ao nosso ouvido, procura nos estimular para o mal.
Um dos exemplos mais evidentes disso acontece com são Pedro quando ele quis impedir Jesus de ir para Jerusalém e lá dar a vida pela salvação dos homens. Pedro não conseguia conceber e aceitar um messias que sofresse. A resposta de Jesus é enérgica: “Afasta-se de mim Satanás! Tu és para mim um escândalo; Teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens.” (Mt 16,23).
Além dessas estratégias, existem outras de caráter mais extraordináriais como possessão, a infestação, a sua própria manifestação, e outras. Por serem elas mais facilmente desmascaradas, o Inimigo não as usa com frequência. Aquelas que foram elencadas acima, por serem mais sutis, são as mais usadas.


Fonte: Livro- Batalha Espiritual (pag. 84-85)  

terça-feira, 20 de março de 2012

Estratégias Mais Usadas Pelo Inimigo - Parte 1 de 2

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Sedução 

Aquela dos nossos primeiros pais é o melhor exemplo disso (Gn 3,1-6).
Diz-nos o autor da bíblia que a astuta serpente depois de ter argumentado com Eva, a seduz com um fruto “que era bom para comer, de agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligencia.” (Gn 3,6)
O Inimigo sempre nos apresenta o pecado como sendo algo “bom”, “chamativo” e “atraente”. Depois de prová-lo, porém, ele se torna amargo como fel (Gn 3,16-19).
Não foi a toa que Satanás recebeu os títulos de “sedutor do mundo inteiro” (Ap 19,19) e “sedutor das nações” (Ap 20,8-10).


Tentação

Satanás é o tentador por exelência (1Tes 3,5). Toda a sua existência é baseada nessa ação maléfica (Mt 4,1; 1Cor 7,5; Gal 6,1).
Quão triste é a experiência de quem cede às tentações do Maligno. Mal acaba de pecar e a consciência já está a acusar: “Não é possível! Caí mais uma vez!”. A sensação que daí decorre é a de um enorme vazio. Ao contrário, quando resistimos a uma tentação, somos tomados por uma sensação de bem-estar, de alívio e de vitória. Como Jesus, sentimos os próprios anjos virem ao nosso encontro (Mt 4,11). É o Céu que se faz presente em nós. “Feliz o homem que suporta a tentação.” (Tg 1,12).






Divisão

Qual a maneira mais rápida e mais fácil de derrotar um oponente numa guerra? A resposta é simples: dividindo o oponente. “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir.” (Mt 12,25). Satanás, mais do que ninguém, sabe que divididos somos presas fáceis, por isso é que ele lança a semente da cizânia no nosso meio (Mt 13,25).




Fonte: Livro – Batalha Espiritual (pag 83-84)



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