O Papa Paulo VI foi preciso em suas palavras quando descreveu o Inimigo como um ser "mesquinho, perturbador, asusto, traiçoeiro e que semeia erros e desgraças na história humana” (Livrai-nos do Mal).
É isso que ele quer: nos confundir. Minar nossa confiança no senhor. Para isso, utiliza-se de todas as situações possíveis; doenças, sofrimento, perdas, decepções, etc. Tudo para nos fazer dessacreditar do Senhor. Estejamos atentos para essa estratégia do diabo. Não vacile-mos, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro (Tg 1,6).
Acusação
Quando Satanás vê um pecador se convertendo, não tarda pela boca de muitos, a acusá-lo: “ Depois de ter aprontado todas agora quer dar uma de bonzinho”; “Duvido que esse ai vá muito longe!”. Uma verdadeira “torcida do contra” se levanta sobre ele.
Essa é uma das estratégias mais usadas por aquele que desde o princípio foi acusador (Ap 12,10b).
Não desanimemos com as suas investidas. Pelo contrário, quando o Inimigo vier jogar o nosso passado na nossa cara, joguemos o nosso presente na dele. Não importa o que tenhamos sido; o que importa é que hoje nós somos de Deus.
Sugestão
É a estratégia pela qual o Inimigo, como que sussurrando ao nosso ouvido, procura nos estimular para o mal.
Um dos exemplos mais evidentes disso acontece com são Pedro quando ele quis impedir Jesus de ir para Jerusalém e lá dar a vida pela salvação dos homens. Pedro não conseguia conceber e aceitar um messias que sofresse. A resposta de Jesus é enérgica: “Afasta-se de mim Satanás! Tu és para mim um escândalo; Teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens.” (Mt 16,23).
Além dessas estratégias, existem outras de caráter mais extraordináriais como possessão, a infestação, a sua própria manifestação, e outras. Por serem elas mais facilmente desmascaradas, o Inimigo não as usa com frequência. Aquelas que foram elencadas acima, por serem mais sutis, são as mais usadas.
Fonte: Livro- Batalha Espiritual (pag. 84-85)
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