Aquela dos nossos primeiros pais é o melhor exemplo disso (Gn 3,1-6).
Diz-nos o autor da bíblia que a astuta serpente depois de ter argumentado com Eva, a seduz com um fruto “que era bom para comer, de agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligencia.” (Gn 3,6)
O Inimigo sempre nos apresenta o pecado como sendo algo “bom”, “chamativo” e “atraente”. Depois de prová-lo, porém, ele se torna amargo como fel (Gn 3,16-19).
Não foi a toa que Satanás recebeu os títulos de “sedutor do mundo inteiro” (Ap 19,19) e “sedutor das nações” (Ap 20,8-10).
Satanás é o tentador por exelência (1Tes 3,5). Toda a sua existência é baseada nessa ação maléfica (Mt 4,1; 1Cor 7,5; Gal 6,1).
Quão triste é a experiência de quem cede às tentações do Maligno. Mal acaba de pecar e a consciência já está a acusar: “Não é possível! Caí mais uma vez!”. A sensação que daí decorre é a de um enorme vazio. Ao contrário, quando resistimos a uma tentação, somos tomados por uma sensação de bem-estar, de alívio e de vitória. Como Jesus, sentimos os próprios anjos virem ao nosso encontro (Mt 4,11). É o Céu que se faz presente em nós. “Feliz o homem que suporta a tentação.” (Tg 1,12).
Divisão
Qual a maneira mais rápida e mais fácil de derrotar um oponente numa guerra? A resposta é simples: dividindo o oponente. “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir.” (Mt 12,25). Satanás, mais do que ninguém, sabe que divididos somos presas fáceis, por isso é que ele lança a semente da cizânia no nosso meio (Mt 13,25). Fonte: Livro – Batalha Espiritual (pag 83-84)
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