quarta-feira, 4 de julho de 2012

Se eu não tocar, não acreditarei!

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Vamos olhar hoje para uma situação que todos nós passamos e vivemos quase a todo instante, que é a incredulidade, hoje dia de São Tomé, nos deparamos não somente com a realidade de Tomé no dia que não acreditou que Jesus havia ressuscitado, mas somos convidados também pela liturgia da nossa Igreja a olharmos para nós mesmos, e assim como Tomé assumir nossa incredulidade em várias situações da nossa vida.

Podemos olhar para essa passagem bíblica e achar que: Nossa, como assim um apóstolo? seguidor de Jesus ? Não acreditar que Jesus havia ressuscitado, depois de realizar tantos milagres em sua vida pública? Pois é, um apóstolo, seguidor de Jesus, não acreditou, e além de tudo ele teve a coragem de assumir que não acreditava. E foi assim mesmo, perante a falta de fé de Tomé que Jesus o chamou, que Jesus o escolheu. É o que o Senhor faz conosco também, Jesus conhece suas limitações, assim como conhecia a limitação de Tomé, e mesmo assim Ele chamou Tomé, e te chama a cada dia, sabendo da sua falta de fé, sabendo da sua falta de paciência, da sua dificuldade de amar. O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: "A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade".

Não tenha receios de mostrar a sua verdade ao Senhor, é necessário nos expor por completo diante do nosso Pai, para que assim Ele complete a obra nova que um dia ele mesmo começou em nós.

São Tomé, Rogai por nós!


Luana Souza
Com. Apóstolos


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Vamos Começar a Semana com Música ?

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A Paz,


Vamos começar a semana com música?

A música tem o poder de alcançar lugares no nosso coração onde somente palavras não alcançam. Por isso vamos fazer dessa canção não somente um conjunto de notas, acordes e uma melodia bonita...Mas vamos fazer dela nossa oração...faça a experiência de se esvaziar para o Senhor, faça dessa atitude primeiramente seu desejo mais intimo e verdadeiro...Nos esvaziar irá nos levar ao encontro da Grande Verdade, do Amor supremo. Nosso coração foi criado e desde sua essência clama pela presença de Deus, nosso coração cada dia mais quer se voltar para nossa origem, que é o coração do Pai, e a sua vontade. Por isso durante este inicio de mês, de semana, e de dia, possamos não ir contra esta centelha que sentimos no nosso coração, mas que possamos ordenar tudo isso para obras concretas, que nos tornem mais íntimos de Deus e completos pela graça do Espírito Santo.

A oração é o grande meio de alcançar a intimidade com o Senhor!

Por isso vamos praticar....Vem Espírito Santo!!

Abraços e que Maria esteja a te conduzir!!


Luana Souza
Com. Apóstolos


MÚSICA

My Desire – Jeremy Camp
Tradução – Meu Desejo







Você quer ser verdadeiro
Você quer esvaziar-se
Você quer ser alguém despojando-se de seu orgulho
Você quer ser alguém algum dia
Então entregue tudo perante O Rei
Você quer ser inteiro
Você quer ter propósito
Você quer ter virtude e purificar sua mente
Você quer ser liberto hoje então entregue tudo perante O Rei

Esse é o meu desejo
Esse é o meu retorno(gratificação)
Esse é o meu desejo Ser usado por Ti

Você quer ser verdadeiro
Você quer esvaziar-se
E eu sei que o meu coração é para Te sentir perto
E eu sei que minha vida
É para fazer a Tua vontade
É para fazer a Tua vontade

Em toda minha vida eu tenho visto onde Tu tens me levado
Além de tudo que eu tenho esperado e ainda há mais por vir
Não há muito o que eu possa fazer para retribuir tudo que Tu tens feito então dou minhas mãos para usares.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Por que a Igreja não vende tudo o que tem para ajudar aos pobres?

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Está é uma pergunta bastante pertinente e apesar de antiga, nunca deixou de ser atual, aliás, ultimamente, com o apetite cada vez mais voraz que a mídia secular demonstra ter para escornear a Igreja Católica, ela torna-se ainda mais relevante. Sendo assim, vamos direto aos fatos, porque apesar de haver um grande número de “bem-intencionados” Judas Iscariotes,, sejamos francos, dentre eles são poucos os que são dados à leitura e à pesquisa. Assim, não é prudente que me extenda muito.

"Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse. Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?" (João 12,4-5)

A igreja Católica é a instituição mais antinga da terra. Se fosse uma empresa privada, seria a maior do mundo, não apenas em tamanho mas em termos de volume do seu patrimônio e sua riqueza e por sua presença em quase todo o país do mundo. Sua importância, porém, não se restringe ao seu tamanho e número de fiéis batizados. Foi a Igreja Católica que criou, por exemplo, o sistema universitário, os métodos de pesquisa científica ou a filantropia instituicional, sem a qual a palavra caridade, que significa amor, não teria sequer o sentido que têm hoje nas sociedade ocidentais. Contudo, apesar de inúmeros outros feitos de valor, o mais nótorio deles: a caridade da Igreja Católica, é infelizmente, ignorada tanto pelos católicos como não-católicos. Assim, a Igreja Católica é sistematicamente cristicada por sua riqueza.

Deus Caritas Est – Deus é Amor

“Mas se a Igreja é tão rica e poderosa, por que não vende tudo o que possui para ajudar aos necessitados?”


Vamos ao números e fatos:

A Igreja Católica mantém na Ásia: 1.076 hospitais; 3.400 dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos; 3.900 orfanatos; 2.960 jardins de infância. Na África: 964 hospitais; 5.000 dispensários; 260 leprosários; 650 asilos; 800 orfanatos; 2.000 jardins de infância. Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50 leprosários; 3.700 asilos; 2.500 orfanatos; 4.200 jardins de infância. Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1 leprosário; 360 asilos;60 orfanatos; 90 jardins de infância. Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450 dispensários; 4 Leprosários; 7.970 asilos;2.370 jardins de infância.

No Brasil, podemos seguramente dizer que a contribuição da Igreja Católica para a Saúde pública foi mais valiosa do que a de qualquer outro governo já existente no país. Na década de 50, quando a rede pública de saúde ainda não contava com uma capacidade operacional expressiva, eram as casas de caridade da Igreja Católica que cuidavam das pessoas que não tinham condições de se tratarem em um hospital. As Santas Casas de Misericórdia e Sanatórios eram e continuam a ser dirigidos e subsidiados pela Igreja Católica, e têm as freiras e religiosos católicos como sua principal fonte de recursos humanos.

Seria quase impossível listar e numerar as atividade e contribuições da Igreja Católica no campo da caridade. O vídeo abaixo mostra algumas maneiras pelas quais a Santa Igreja tem, ao longo dos séculos, posto em prática as palavras de Cristo sobre a caridade e o amor ao próximo.

“Tudo o que fizerdes ao mais pequeninos dos Meus irmãos, o fazeis a Mim.” (Mt 25:40)


Hora de Faxina !!!

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A Paz de Jesus pessoal...

Venho falar pra vocês neste post, que hoje é dia de faxina, é quem esta acostumado em fazer faxina só de sexta-feira, ou de segunda, pode ter uma surpresa, não podemos viver em meio a sujeira, não é mesmo? Então...hora de fazer faxina, de colocar tudo em ordem.
Hoje é dia de organizar as gavetas dos nossos sentimentos, limpar a poeira do nosso coração, limpar bem nossos ouvidos. Vamos por partes: Depois de um certo tempo que ficamos sem organizar as gavetas dos nossos sentimentos, tudo se torna mais difícil, não encontramos aquilo que precisamos encontrar, quando precisamos emprestar para alguém nosso ombro amigo, nosso abraço de irmão, se essas gavetas estão desarrumadas, tentamos emprestar qualquer coisa mesmo para os outros, porque afinal não conseguimos encontrar nem o que nós mesmos precisamos. Outra parte que precisa receber aquela faxina é o nosso coração, que com o tempo fica cheio de poeira, e o verdadeiro brilho do Espírito Santo que o Senhor colocou em nós, fica escondido debaixo de tanta cor cinza, nos deixando assim apagados, tristes, sem esperança. Nossos ouvidos também com o tempo ajunta muita ‘cera’ não é? É necessário passarmos o cotonete, se não limpamos nossos ouvidos acabamos que não ouvimos a voz que realmente nos faz crescer, nos faz encontrar a verdadeira alegria.
Mãos à obra então, vamos limpar todo nosso interior a partir de hoje, tomar uma atitude, e decidir, não basta somente Deus querer nos encontrar, precisamos dar o passo em direção à Ele também. Se está difícil, se está tirando pedaços de você alguma situação, é hora então de fazer faxina, porque é difícil encontrar o que precisamos em meio a bagunça, por isso você precisa se dispor a fazer essa faxina, o problema pode ser grande, mas as nossas atitudes que definem se esse problema vai ser maior ou menor que nosso Deus, e espero que suas atitudes mostrem que quem é o Senhor da sua vida é Deus, e não as dificuldade.

Estamos juntos em oração, sempre em busca de santidade e na luta de ser Cristão.

Abraços!!


Luana Souza
Com. Apóstolos

sábado, 24 de março de 2012

Estratégias Mais Usadas Pelo Inimigo - Parte 2 de 2

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Confusão

O Papa Paulo VI foi preciso em suas palavras quando descreveu o Inimigo como um ser "mesquinho, perturbador, asusto, traiçoeiro e que semeia erros e desgraças na história humana” (Livrai-nos do Mal).
É isso que ele quer: nos confundir. Minar nossa confiança no senhor. Para isso, utiliza-se de todas as situações possíveis; doenças, sofrimento, perdas, decepções, etc. Tudo para nos fazer dessacreditar do Senhor. Estejamos atentos para essa estratégia do diabo. Não vacile-mos, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro (Tg 1,6).


Acusação

Quando Satanás vê um pecador se convertendo, não tarda pela boca de muitos, a acusá-lo: “ Depois de ter aprontado todas agora quer dar uma de bonzinho”; “Duvido que esse ai vá muito longe!”. Uma verdadeira “torcida do contra” se levanta sobre ele.
Essa é uma das estratégias mais usadas por aquele que desde o princípio foi acusador (Ap 12,10b).
Não desanimemos com as suas investidas. Pelo contrário, quando o Inimigo vier jogar o nosso passado na nossa cara, joguemos o nosso presente na dele. Não importa o que tenhamos sido; o que importa é que hoje nós somos de Deus.


Sugestão


É a estratégia pela qual o Inimigo, como que sussurrando ao nosso ouvido, procura nos estimular para o mal.
Um dos exemplos mais evidentes disso acontece com são Pedro quando ele quis impedir Jesus de ir para Jerusalém e lá dar a vida pela salvação dos homens. Pedro não conseguia conceber e aceitar um messias que sofresse. A resposta de Jesus é enérgica: “Afasta-se de mim Satanás! Tu és para mim um escândalo; Teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens.” (Mt 16,23).
Além dessas estratégias, existem outras de caráter mais extraordináriais como possessão, a infestação, a sua própria manifestação, e outras. Por serem elas mais facilmente desmascaradas, o Inimigo não as usa com frequência. Aquelas que foram elencadas acima, por serem mais sutis, são as mais usadas.


Fonte: Livro- Batalha Espiritual (pag. 84-85)  

terça-feira, 20 de março de 2012

Estratégias Mais Usadas Pelo Inimigo - Parte 1 de 2

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Sedução 

Aquela dos nossos primeiros pais é o melhor exemplo disso (Gn 3,1-6).
Diz-nos o autor da bíblia que a astuta serpente depois de ter argumentado com Eva, a seduz com um fruto “que era bom para comer, de agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligencia.” (Gn 3,6)
O Inimigo sempre nos apresenta o pecado como sendo algo “bom”, “chamativo” e “atraente”. Depois de prová-lo, porém, ele se torna amargo como fel (Gn 3,16-19).
Não foi a toa que Satanás recebeu os títulos de “sedutor do mundo inteiro” (Ap 19,19) e “sedutor das nações” (Ap 20,8-10).


Tentação

Satanás é o tentador por exelência (1Tes 3,5). Toda a sua existência é baseada nessa ação maléfica (Mt 4,1; 1Cor 7,5; Gal 6,1).
Quão triste é a experiência de quem cede às tentações do Maligno. Mal acaba de pecar e a consciência já está a acusar: “Não é possível! Caí mais uma vez!”. A sensação que daí decorre é a de um enorme vazio. Ao contrário, quando resistimos a uma tentação, somos tomados por uma sensação de bem-estar, de alívio e de vitória. Como Jesus, sentimos os próprios anjos virem ao nosso encontro (Mt 4,11). É o Céu que se faz presente em nós. “Feliz o homem que suporta a tentação.” (Tg 1,12).






Divisão

Qual a maneira mais rápida e mais fácil de derrotar um oponente numa guerra? A resposta é simples: dividindo o oponente. “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir.” (Mt 12,25). Satanás, mais do que ninguém, sabe que divididos somos presas fáceis, por isso é que ele lança a semente da cizânia no nosso meio (Mt 13,25).




Fonte: Livro – Batalha Espiritual (pag 83-84)



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Onde estariam os demônios nos dias de carnaval?

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Conta-se uma história que na Idade Média um monge pediu em suas orações que ele pudesse ver o mundo espiritual, que pudesse enxergar os anjos. Essa graça lhe foi concedida então logo viu seu anjo da guarda e se pôs a dialogar com ele pelo caminho. Logo viram uma grande cidade na qual havia um demônio em sua entrada, o anjo lhe disse que ele guardava a cidade pois ali havia muito pecado.

Andando mais, chegaram e entrada do mosteiro e viram que havia uma nuvem negra sobre eles, o anjo lhe disse que era uma legião de demônios que estavam ali para tentar aqueles monges que buscavam uma vida santa. O anjo lhe explicou que na cidade o demônio já não tinha mais “serviço” a ser feito, o povo já havia aceitado a vida proposta por ele enquanto no mosteiro os monges batalhavam pela santidade de vida.

Respondendo a pergunta: Ora, nesses dias os demônios estão nos retiros, nas casas em que as pessoas só querem descansar, atrapalhando aqueles que se preparam para quaresma, enfim, tentando aqueles que ainda lutam contra ele.

Por mais que ele nos tente, nos induza a algo, a decisão de pecar ou não é sempre nossa. Quem já tomou a decisão de se entregar a algum desses acontecimentos carnavalescos onde a promiscuidade é comum, já havia aceitado as tentações a muito tempo, ele só vai aproveitar a propícia situação para consuma-las. O carnaval é como a cidade que é guardada por apenas um demônio por que ali o serviço já foi feito.

Que Nossa Senhora nos dê força nos momentos de provação e nos encaminhe ao seu Filho.

“Nestes dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”. (Santa Faustina Kowalska diz: Diário, 926).




Tiago Martins da Silva

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carnaval e suas Origens

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Carnaval no Mundo                                                                                 
Não se conhece ao certo a origem do carnaval, assim como a origem do nome. Historicamente trata-se de uma festa popular coletiva, transmitida oralmente através dos séculos como herança das festas pagãs, realizadas entre 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno, na mitologia grega) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga).

Cada corrente de estudiosos adota uma provável origem. Há os que afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera.

Em certos rituais agrários da Antigüidade (10 mil anos AC), homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, entregando-se à dança, à festa e à embriaguez. Outros autores acreditam que o carnaval tenha se iniciado nas alegres festas do Egito. Os egípcios festejavam o culto à Ísis (2 mil anos AC).

No início da Era Cristã, a Igreja deu uma nova orientação às festividades do carnaval. O Catolicismo não adotou o carnaval, mas deu à festa popular um novo sentido, já que ela foi anexada ao calendário religioso antecedendo a Quaresma. É uma festa de características pagãs que termina em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas.

O Papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio.

O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Era sucesso na Corte de Carlos VI. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis).

Carnaval no Brasil                                                                              

No Brasil, o carnaval chegou no período da colonização como herança da entrada dos portugueses. Anos mais tarde, no início do século XX, a festa foi incrementada com elementos africanos, que contribuíram na originalidade.

Foi também no Brasil que o carnaval passou a ser um momento oportuno para um encontro pessoal com Deus. Quatro dias de alegria, música e diversão longe dos confetes e serpentinas. Milhares de fiéis católicos se reúnem pelos quatro cantos do país em pequenos ou grandes encontros, promovidos pela Igreja.

Espalhados por todo Brasil, os mosteiros acolhem os fiéis que querem aproveitar a data para reflexão e interiorização. Os grupos de jovens também recebem os que desejam ser renovados pelo amor e pela oração.


Duração das festividades                                                                         

Os dias exatos do início e fim da estação carnavalesca variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e têm-se alterado no tempo. Assim, em Munique e na Baviera (Alemanha), ela começa na festa da Epifania, 6 de janeiro (dia dos Reis Magos), enquanto em Colônia e na Renânia, também na Alemanha, o carnaval começa às 11h11min do dia 11 de novembro (undécimo mês do ano).

Na França, a celebração se restringe à terça-feira gorda e à mi-carême, quinta-feira da terceira semana da Quaresma. Nos Estados Unidos, festeja-se o carnaval principalmente de 6 de janeiro à terça-feira gorda (mardi-gras em francês, idioma dos primeiros colonizadores de Nova Orleans, na Louisiana), enquanto na Espanha a quarta-feira de cinzas se inclui no período momesco, como lembrança de uma fase em que esse dia não fazia parte da Quaresma.

No Brasil, até a década de 1940, sobretudo no Rio de Janeiro, as festas pré-carnavalescas se iniciavam em outubro, na comemoração de N. Sra. da Penha, crescia durante a passagem de ano e atingia o auge nos quatro dias anteriores às Cinzas — sábado, domingo, segunda e terça-feira gorda. Hoje em dia, tanto em Recife (Pernambuco), quanto em Salvador (Bahia), o carnaval inclui a quarta-feira de cinzas e dias subseqüentes, chegando, por vezes, a incluir o sábado de Aleluia.


Origem do Nome                                                                                             

As raízes do termo que dá nome à festa de Carnaval também têm sido objeto de discussão. Para uns, a palavra carnaval vem da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações.

Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale!" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma.




segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

TRANSFORMAI-VOS

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Já pensou o que vai fazer no carnaval?

Que tal viver algo diferente? 



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Video Oficial Logo JMJ Rio2013

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Lançado logo oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
Confira abaixo o vídeo Oficial de Lançamento do Logo.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

AGRADECIMENTOS

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Gostaria de agradecer primeiramente a Deus pela vocação e pelo chamado que Ele colocou em meu coração. Agradecer pela sua infinita bondade e por ver, mesmo na pequenez de seus filhos, a tentativa de tornar este mundo um lugar melhor para se viver enquanto esperamos a sua volta gloriosa.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE ACOLHIDA por todos os momentos em que me ensinou como me aproximar das pessoas mesmo sem conhecê-las profundamente, e torna-las próximas como Jesus também era próximo do povo.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE DANÇA por me ensinar que Deus move os corações num ritmo de dança constante e que em cada novo passo Ele nos mostra sua sutileza e sua suavidade.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO por me ensinar que a única forma de levar a presença e salvação de Jesus Cristo para as pessoas se dá quando nós aceitamos primeiramente a sua presença e salvação e perseveramos na intimidade com Ele.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE MÚSICA por todas as vezes que com suaves melodias me ensinou que Deus canta aos corações um canto de alegria e de paz e que muitas vezes também impulsiona os corações com um cantar do Espírito.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE PALHACINHOS por me ensinar que de nada adiantaria anunciar a verdade do Evangelho se nós esquecemos a alegria que vem do Espírito Santo que nos mostra a verdadeira essência do viver cristão.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE PASTOREIO por me ensinar que Jesus vai buscar aqueles que estão longe dos seus cuidados, mas, que também conserva em sua presença aqueles que já estão enraizados na fé.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE PREGAÇÃO por me ensinar a anunciar com toda a ousadia a mensagem do Evangelho que é para nós fonte de conversão e salvação, e também agradeço por fazer manifestar-se em mim um pouco do anúncio Paulino.

Agradeço ao MINISTÉRIO DE TEATRO por me ensinar que todos nós somos diferentes e que em cada situação nas quais nos relacionamos com as pessoas devemos seguir o exemplo de Jesus que se aproximava das pessoas e enxergava nelas a sua particularidade.

Agradeço a coordenação geral deste grupo e desta comunidade por terem me acolhido e por terem me mostrado em todos esses anos que pertencer a Deus é o que realmente vale a pena.

Agradeço de maneira especial ao Irineu, pois, sem dúvida a experiência de vida comunitária que ele me proporcionou e me convidou a viver foi indispensável para o discernimento vocacional.

Agradeço por fim a todos vocês que contribuíram para que este passo de entrar no seminário se realizasse. Espero contar sempre com as orações de vocês para que, a partir delas, Deus confirme a cada dia esta missão que Ele hoje me confia. Comprometo-me a orar por vocês também, onde quer que Deus me envie, para que Ele possa atender meus pedidos e lhes conceda todas as graças necessárias para continuar trilhando o caminho que Ele propõe a cada um de vocês também.

MUITO OBRIGADO!


Seminarista Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

São João Bosco

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Formação: Comunidade Apóstolos


O caminho Espiritual de Dom Bosco proposto aos jovens



Dom Bosco foi um homem de decisão e atitude, um homem especialmente voltado para a ação, sobretudo no que dizia respeito á educação dos jovens mais pobres. Ele renovou na igreja a espiritualidade da ação.

O caminho espiritual de Dom Bosco pode ser resumido na seguinte frase: “dá-me almas, as vidas humanas; podes ficar com o restante”. É um lema aplicado a toda a família salesiana por aqueles que seguem a espiritualidade de Dom Bosco.

Sua espiritualidade é fortemente realista e aceita que o homem assuma plenamente a sua humanidade. Os problemas que ele costuma enfrentar, suas limitações, são objetivos saudáveis para o seu crescimento e levam o homem a ser mais compreensivo e humilde. Ao tomar para si esse tipo de atitude, sem ilusões, consciente de que é formado por corpo e espírito, o homem aprende a amar a própria corporeidade e a ser mais parecido com Deus, amoroso e compreensivo com os outros e consigo mesmo.

Essa é a lição de Dom Bosco para a humanidade. Além disso, é preciso ressaltar que a espiritualidade de Dom Bosco tem uma marca juvenil inconfundível ao mostrar-se alegre e espontânea. Ele tinha no jovem o seu foco de evangelização.

Uma espiritualidade como a de Dom Bosco, jovem e humana, é tudo o que o homem de hoje, mais especificamente os jovens, precisa para encontrar a si mesmo e a Deus.

A vida e a Espiritualidade de Dom Bosco

A bibliografia e a espiritualidade de Dom Bosco são simples, porém profundas e cheias de significado. Sua trajetória foi carregada de amor, simplicidade e bom senso. Dom Bosco foi um homem carismático, marcado por Deus, dotado de dons espirituais e fortes convicções de fé que sustentaram seu grande coração numa vida totalmente dedicada aos meninos pobres.

Nascido em 16 de agosto de 1815, em Castelnovo d’Asti, Piemonte, Itália, em uma família de pobres camponeses, desde criança sentiu-se chamado a consagrar a sua vida aos jovens. Aos dez anos de idade, já órfão, teve um sonho, no qual alguém pedia para que ele transformasse em cordeiros muitos garotos violentos que estavam em um campo. Sentiu nesse sonho o chamado de Deus para educar os meninos pobres da região onde morava. Na hora, não entendeu bem o sonho, mas sempre percebeu nele a vida e a missão que Deus lhe confiou. Nesse mesmo sonho, a pessoa que havia lhe dado a mensagem também prometeu dar-lhe a Mestra. Esta seria Maria, mãe de Jesus, com o nome de Maria Auxiliadora da Igreja.


Desejou tornar-se sacerdote, caminho que não foi fácil percorrer. Mas com o auxílio de muitas pessoas, conseguiu alcançar o ideal e formar-se padre. Já nos primeiros anos de vida sacerdotal via muitos garotos vagueando pelas ruas, e, tempos depois, encontrava-os na cadeia. Seu diretor espiritual levou-o para confessar nos hospitais e nas prisões de Turim. Foi nesses ambientes que ele encontrou em contato com a realidade daquela juventude abandonada. “Fiquei horrorizado e achei que deveria acolher esta gente, fazer alguma coisa por eles, tomar uma atitude”, disse Dom Bosco.

Diante dessa situação, prometeu a Deus dedicar toda sua vida na educação desses jovens, prevenindo possíveis problemas que pudessem torná-los vítimas das más influências do ambiente onde viviam e oferecendo a eles uma boa educação para que fossem bons cristãos e cidadãos.

Reuniu alguns jovens, ensinou-lhes catecismo e preparou os para a vida, proporcionando-lhes uma profissão. Percebeu que era o que Deus lhe pedia.

Dom Bosco, ao longo de sua vida, passou por muitas crises e teve que lutar muito para que seu ideal de educar os jovens no caminho de Deus fosse concretizado. 

Dom Bosco morreu em Turim em 31 de janeiro de 1888. Foi declarado santo por Pio XI na Pasço de 1934. No ano centenário de sua morte, o papa João Paulo II proclamou-o Dom Bosco, Pai e Mestre da Juventude.

O segredo do caminho espiritual de Dom Bosco é seu grande coração, sempre preocupado com os jovens, principalmente com os que estão em situação de risco.

Características da Espiritualidade de Dom Bosco

1) Uma espiritualidade para jovens deve ser necessariamente juvenil, alegre, descomplicada e direta, criativa, não repetitiva. Além de ser uma forma de piedade aos jovens e capaz de ajudá-los a rezar e trabalhar pelos outros.

2) Outra marca da ação salesiana é a da presença. Ser jovem com os jovens, criança com as crianças, adulto com os adultos é a regra de ouro da pedagogia salesiana. Dom Bosco sabia que só atinge o coração dos jovens quem convive com eles, quem é amigo. Essa convivência amiga produz milagres.

3) A espiritualidade salesiana tem um projeto inspirado na seguinte frase encontrada na Bíblia: “Dai-me as almas”. No livro do Gênises, a palavra “almas” tem o significado de “vidas”. Ou seja, o maior interesse desse projeto são as vidas das pessoas, os seres humanos.

4) A vida espiritual e a corpórea são complementares, pois as duas formam a pessoa humana. Logo, não se deve priorizar apenas uma delas. Em sua prática educativa, Dom Bosco ensinava a rezar e a trabalhar. Seus alunos deveriam estudar para ter um emprego e ganhar a vida. Queria que seus jovens fossem, além de bons cristãos, honestos cidadãos na sociedade.

5) A proposta espiritual de Dom Bosco deve ser semelhante a uma escalada. Da mesma forma que um alpinista encontra dificuldades para escalar uma montanha, por causa do caminho intransitável e do cansaço até atingir o pico, assim deve ser sentida a escalada espiritual daquele que quer seguir Dom Bosco. É importante ver que há obstáculos, que o pico está distante, e quase impossível de ser alcançado, mas que quanto mais alto se consegue subir, maiores serão os horizontes e a felicidade do alpinista. Ao atingir o ponto mais alto, percebe-se que aquilo que parecia impossível torna-se realidade.

6) O evangelho convida todos os cristãos para serem santos. Em geral, os santos da Igreja são adultos, mas Dom Bosco, em seu tempo, tomou a iniciativa de ofertar essa proposta aos seus jovens alunos. Um deles foi São Domingos Sávio, um jovem santo de 15 anos.

7) Outra proposta de Dom Bosco que também está presente no evangelho é a união entre oração e a contemplação com a ação. Não há salvação apenas por meio da oração ou do trabalho. 

8) “É morrendo, sacrificando-se pelos outros que se vive” é a proposta oferecida aos cristãos. É preciso ser pão para o homem assim como Cristo também o foi. A espiritualidade salesiana é eucarística, por isso pede para que imitemos a Cristo em seu sacrifício pela humanidade. Que cada um seja alimento para os homens. A proposta de morrer, de cansar-se por Deus e pelos irmãos é oferecida a cada cristão que recebe na missa o corpo de Cristo, a hóstia como alimento. Derramar o próprio sangue sacrificar-se pelos outros é o segredo do ser cristão missionário. 

9) A espiritualidade de vida de Dom Bosco foi impregnada da presença materna de Maria. Ela esteve presente na vida do sacerdote desde o momento em que, aos nove anos, teve o sonho no qual uma senhora amável, de aspecto majestoso, vestida com um manto resplandecente, colocava a mão sobre a sua cabeça. A partir daquele encontro, Maria foi à mestra que o orientou ao longo de toda a vida. 

10) A espiritualidade salesiana é profundamente missionária ou apostólica. Dom Bosco incentivava seus jovens a serem apóstolos, a preocuparem-se com os outros, a amarem e cuidarem dos colegas, incentivando-os a praticar o bem e a ter atitude. “Deus nos colocou no mundo para os outros”, dizia sempre o santo. 

O Amor no centro da proposta de Dom Bosco

Dom Bosco como bom pastor, foi um homem preocupado com a ovelha perdida. Cuidava das suas ovelhas e as defendia para que nada de mal lhes acontecesse. Baseando nessa preocupação, implantou no seu sistema de educação o carinho e o afeto como elementos centrais. Sobre esse aspecto, disse certa vez o santo: “O jovem não só deve ser amado, mas deve perceber o carinho com que é tratado”. Assim, faz parte da missão do educador salesiano ser amigo do jovem e tratá-lo como um filho. As relações entre eles devem ser carregadas de um espírito de família, no qual o educador deve agir com forte iniciativa, fazendo tudo com os olhos voltados para Jesus. Deverá, desse modo, proporcionar uma união entre trabalho e oração, amor a Deus e ao próximo.

Portanto, para que se realizasse a missão de Dom Bosco – o chamado que recebeu aos nove anos para transformar lobos em cordeiros -, foi necessário que ele assumisse o desafio de transformar a violência em doçura e a intolerância em paciência. Foi também um convite cuja finalidade foi transformar sua natureza impulsiva em bondade e mansidão.

A ordem recebida no sonho ainda se faz presente: “Não com pancadas, mas com a doçura e o carinho você vai transformar estes lobos em carneirinhos”. É a vitória do coração, a vitória da bondade e da doçura.

O amor a Deus, à missão fez que homens como São Paulo criassem diferentes caminhos para levar o evangelho ás mais diversos partes do mundo. Por exemplo, o judeu Paulo de Tarso penetrou na cultura grega, fez-se grego como gregos, judeu como os judeus para apresentar o Evangelho a esses povos.

Dom Bosco também precisou usar da criatividade para alcançar o seu objetivo.

Corpo Incorrupto de S.J. Bosco

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Vida e Conversão de São Paulo Apóstolo

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Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia,
na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.

Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.

Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.

Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.

Quando jovem, assistiu ao martírio do diácono Estêvão, o primeiro mártir da Igreja. (Act 8,1).

Paulo, hebreu convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do judaísmo.

No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os cristãos chefia um grupo que vai galopando para Damasco, com autorização dos sumos sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados para Jerusalém.

Paulo diz que no caminho, já próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu. Vinha uma voz da luz que dizia: “Saulo, Saulo, porque Me persegues?”. Saulo perguntou: “Quem és Tu, Senhor?” A voz respondeu: “Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e e aí te dirão o que deves fazer” (Act 9,1-7). Perseguindo os Cristãos, Paulo perseguia a Cristo que é a Cabeça da Igreja.

Após o diálogo com Cristo, Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer: “Para mim viver é Cristo” (Fl 1-21); “Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim”. (Gl 2,20)

Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.

Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.

Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.

A cidade de São Paulo foi fundada em 1554 pelos jesuítas Manuel da Nobrega e José de Anchieta no dia 25 de Janeiro, dia da conversão de São Paulo. Por este motivo, São Paulo passou a ser o padroeiro da localidade.

Ao longo a História perdeu o seu patronato para Santana. Mas em 2008 (início do ano Paulino) retornou ao lugar de honra e foi nomeado o padroeiro da cidade. Em 2009, quando se comemorou os 2000 anos de seu nascimento, a Arquidiocese de São Paulo fez, com o apoio do Governo do Estado, uma grande homenagem que realizada na Sala São Paulo. Foi um momento rico para lembrar dessa grande personagem da História da humanidade.

Ainda em 2009, foi inaugurada uma explendida estátua do Apóstolo dos gentios na Praça da Sé, e lançado pelo selo da Imprensa Oficial de São Paulo, o livro “São Paulo: O Apóstolo e a Cidade”


         

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Se vos converterdes, Cristo brilhará em vós.

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Que a paz e a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com cada um de nós.

Irmãos (as), eu gostaria de tratar neste dia de um tema muito importante para cada um de nós cristãos. A conversão é um processo que cada pessoa passa na vida, e, em geral, em vários momentos da vida. A palavra conversão significa mudança ou transformação, quando dizemos que uma pessoa converteu suas idéias ou suas opiniões, queremos dizer que ela mudou de opinião ou de pensamento sobre determinado assunto.

Na maioria dos casos a conversão se dá mediante o encontro com uma nova realidade, sendo esta realidade, maior que a antiga. A partir desse encontro pode haver dentro de cada pessoa uma adesão a essa nova idéia, pensamento ou mesmo uma forma de vida.

Com os cristãos não é diferente, pois, em diversas situações, passamos pelo processo de conversão. A maior manifestação de conversão na nossa vida é quando temos um encontro pessoal com Jesus Cristo. A partir desse encontro algo começa a mudar dentro de nós, e, essa mudança vai, à medida que continuamos a caminhar, nos apresentando o que não combina mais em nossa vida com a realidade que Cristo nos propõe a viver.

Quando vivemos a realidade que o mundo nos oferece, e mundo aqui se refere a tudo que esteja fora do contexto cristão vivido na Igreja, nós podemos encontrar alegria, felicidade ou satisfação? Sim, podemos encontrar, mas não são realidades que permanecem. A alegria, a felicidade ou a satisfação do mundo são passageiras, ou seja, desaparecem rapidamente. É semelhante a uma pessoa que se envolve com drogas, no começo a pessoa começa com uma dose pequena, mas, à medida que aquela dose não faz mais efeito, ela passa a aumentar a dose em busca da sensação de prazer. O prazer de servir a Cristo é permanente, assim com a alegria, felicidade ou satisfação.

Quando encontramos verdadeiramente com Jesus Cristo nossa vida vai se transformando aos poucos. A primeira mudança que podemos observar é o nosso falar. Tudo que falamos tem relação com Jesus, com a Igreja, começamos a falar principalmente para as outras pessoas que elas precisam conhecer Jesus Cristo como nós conhecemos. Tudo na nossa vida passa a ser transformado, as músicas que escutamos, as roupas que vestimos, o que assistimos na televisão. Nossas amizades também mudam, pois descobrimos que as antigas não querem se adequar a Cristo então, encontramos novos amigos que querem viver da forma que vivemos.

As dificuldades dessa vida surgirão? Sim, pois tudo o que é novo causa discussões e divide as opiniões. Que as tribulações que surgirem não se transformem em desculpas para voltar a vida velha, pois o próprio Jesus disse aos Apóstolos que eles teriam aflições no mundo, mas não deveriam desanimar pois Cristo venceu o mundo.

O mundo aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos da luz, que neste dia então, você possa deixar Cristo assumir o controle da sua vida e do seu coração, entregue tudo para Ele e não se preocupe com que irão pensar ou falar, só Jesus vale à pena.

Que o nosso coração possa se deixar converter nesta hora, e, uma vez convertido, converta outros também.

Que a graça do Espírito Santo possa te envolver e te proteger na caminhada em todos os momentos.
São Paulo, rogai por nós.


Rafael Moreira
Comunidade Apóstolos

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Papa Bento XVI nazista e genocida ? NÃO!!!

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Me lembrei de uma canção que diz: “O futuro não é mais como era antigamente”. Pois é, não se fazem mais políticos como antes!

Antigamente até uma acusação absurda era melhor organizada. Bom, isso gasta tempo e acho que o deputado também não está muito interessado em fazer uma ofensa ao Papa de forma intelectual, não é característica dele.

Parece que o deputado Jean Wyllys ficou meio “fora da casinha” de tanta raiva do Papa que se pronunciou, como sempre fez, sem medo de dizer a verdade.

Prezado deputado a Igreja não é democracia nem se orienta por IBOPE, não se move por pesquisas, tão pouco toma suas decisões visando aprovação popular, já devia saber disso.

Sobraram poucas pessoas dispostas a sofrer as consequências por defender a verdade e o Papa é uma delas, é melhor ir se acostumando deputado.

Na verdade não me surpreendi com a postura dele, talvez por ele ser um antigo conhecido por tentar calar a opinião contrária a dele, por querer que o grupo dele seja o único grupo incriticável na sociedade, o que me surpreende é o baixo nível de argumento, por se tratar de um deputado federal esperava, talvez, uma acusação um pouco mais sóbria. Mas não vou ficar traumatizado, eu supero.

Agora, convenhamos, uma criança no maternal saberia distinguir o ataque de esteria do deputado de uma legítica acusação fundamentada.

Não vou perder tempo escrevendo que o Papa não é genocida e nem nazista e nem defende a pedofilia, não vou pagar esse “mico”.

Algumas coisas não precisam de defesa, um pouco de bom senso é mais que suficiente.


Fonte: Blog/Tiba

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Socorro! Queremos um Filho!

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-Por favor, socorra-me! Há algo estranho acontecendo comigo e com meu marido: queremos um filho! Sei que não é nada comum alguém querer um filho hoje em dia, por isso estou pedindo socorro. Ocorre que queremos um filho. Queremos dar a vida, dar à luz, pôr no mundo, como você quiser chamar, mas queremos um filho.

O mais espantoso é que queremos um filho não para nós mesmos, nem para nossa realização nem para nos sentirmos bem ou curtirmos a experiência de sermos pais. Queremos um filho por ele mesmo! Não é incrível?!? Não o queremos para ter uma experiência gratificante. Queremos um filho como uma pessoa única, por quem ele é, seja ele como for.

Não me entendo, devo estar ficando maluca, mas queremos um filho seja ele feio ou bonito, inteligente ou burro, alto ou baixo, verde, azul, marrom, branco, vermelho, amarelo, não importa. Queremos por ele mesmo, não por nós, entende? Isso me deixa preocupada. Sou diferente de todas. Acho que influenciei meu marido. Por favor, ajude-me!

A coisa é tão grave, que queremos um filho mesmo que seja anencéfalo, mesmo que seja fruto de um estupro, mesmo que seja Down, mesmo que não ouça, não veja, não ande, não fale... Sim, sei que é grave, mas queremos um filho por ele mesmo!!!

Do mais profundo de nós mesmos, sobe um grito: queremos um filho para amá-lo, para nos entregarmos a ele, para servi-lo em sua dependência e fragilidade, em sua vulnerabilidade inicial. Queremos, em Deus, dar a vida para que ele tenha vida, você entende? Sei que é insano, mas queremos seguir seu crescimento, seu desenvolvimento vida afora, queremos gerá-lo para Deus e para a humanidade, ainda que isso nos custe a saúde, a beleza, a vida. Estranho, mas queremos um filho não por nós, mas por ele mesmo, não para nosso prazer, mas para que ele seja quem Deus quer que ele seja e queremos colaborar para isso com todas as nossas forças, em meio a alegrias e dores.

Está vendo como é grave? A imagem de Deus segundo a qual fomos criados nos empurra a fazer a oferta de nós mesmos a um filho, me empurra a ser mãe de um filho por ele mesmo. É mais forte do que eu! Ajude-me, o que faço?

Não sei explicar direito, mas é como se a fecundidade que Deus pôs em nós fosse mais que biológica, semelhante à dos animais. É como se fosse... deixe-me ver... ahn... uma participação do poder criador de Deus que é Pai e não somente continuador ... preservador de espécie, entende? Que horror! Estou tão doente que só de falar em ter filho para preservar a espécie, para continuar a família, me sinto mal! Ajude-me! Sou chamada a ser mãe como Deus é Pai e não como uma gata é mãe! É grave, já lhe disse! Não me negue sua ajuda!

Para agravar mais ainda meu caso, queremos um filho de nossas entranhas, gerado em um ato conjugal, um belo presente-surpresa de Deus que não só participa, mas governa nosso matrimônio! É, ainda tem essa: meu marido e eu casamos virgens. Sou casada sempre com o mesmo homem, e casada na Igreja, como se diz.

Por favor, não se espante demais! Tenho medo de que me abandone, de que desista de me ajudar, mas preciso ser verdadeira: minhas entranhas são raham, como dizem os hebreus. São entranhas para dar a vida... Não me olhe assim, por favor. Acho que errei quando mencionei os hebreus, mas é que eles são meus irmãos mais velhos... Perdão se tenho que mencionar João Paulo II, sei que lhe desagrado. Posso continuar?

Queremos um filho que não seja programado em um consultório médico. Queremos um filho home made, que não seja manipulado em laboratório. Não queremos escolher a cor de seus olhos, de sua pele, de seus cabelinhos. Não queremos programar ou aprimorar seu DNA, queremo-lo como Deus o quiser, queremos estender as mãos para o céu e recebê-lo como um presente de Deus colocado por meu marido em minhas entranhas. As entranhas raham têm de participar, entende?

Perdoe-me. Sei que não estou sendo moderna, nem emancipada, nem dona do meu próprio filho, como se faz hoje em dia. Sei que estou fora da mentalidade e fora da lei. É exatamente por isso que peço ajuda. Estou diferente demais dos outros. Devo estar doente.

Não tomo anticoncepcionais, não uso DIU, não aplico compressas hormonais, não fico como histérica preocupada a contar dias para lá e para cá, meu marido não usa preservativos. Sei que é extraordinário, mas queremos um filho que venha como fruto de sabermos que nossa fecundidade humana é apenas parcial e que a verdadeira fecundidade vem de Deus e não queremos inverter isso. Deus vem primeiro com relação ao meu filho. Eu até já digo a Ele que é o nosso filho. Não é de preocupar? Queremos um filho que não nasça da vontade da carne, que controla tudo, que pretende ter nas mãos as rédeas da criação. Queremos um filho que nasça do Espírito e no Espírito seja educado para Deus.

Será que estou com aquela doença de quem tem mania de ser Deus? Porque, na verdade, queremos um filho por ele mesmo porque, como disse João Paulo II ... ops, desculpe! Mencionei outra vez... Bem, como ele disse, Deus nos quis por nós mesmos, únicos aos seus olhos, dons Dele dados ao mundo pela mediação das leis biológicas e desejo dos nossos pais. Como é mesmo o nome desta enfermidade na qual a pessoa pensa que é Deus ou um santo qualquer? Será que é ela que nos aflige, que nos faz tão diferentes das outras pessoas?

Ocorre que queremos entrar na alegria e experimentar o riso de Sara, participando da alegria de Deus ao acolher um filho por ele mesmo, sabendo que todas as criaturas de Deus são boas, como diz Timóteo. Queremos um filho para viver com ele a experiência da fecundidade que transcende a fecundidade biológica. Queremos um filho para nos darmos a ele e para recebê-lo gratuitamente e, juntos a ele, ordenarmos nossa vida para o amor.

Queremos um filho para criá-lo juntos, na mesma casa, sob o mesmo teto, sob as mesmas alegrias e dores, com um monte de outros irmãos. (É isso mesmo, esqueci de mencionar que, para tornar meu estado ainda pior, queremos muitos, muitos filhos). Não queremos uma “produção independente” ou um fruto de “gravidez assistida”. Não o queremos para entregar para que outros criem. Queremos criá-lo! Queremos vê-lo tornar-se santo e dar a nossa vida para que isso realmente aconteça! Oh meu Deus, devo estar maluca!

Você vê a que ponto cheguei? Vê a que ponto me tornei esdrúxula com relação às outras mulheres? Vê o perigo que corro de não ser aceita, de não ser compreendida, de não ser considerada normal?

Você percebe a que ponto influenciei o meu marido a pensar como eu? Percebe como sou um perigo para a sociedade, para o progresso da ciência e para a saúde financeira dos laboratórios, clínicas de fertilização e hospitais? Vê como sou uma ameaça à eugenia disfarçada que estamos a praticar? Vê como sou perigosa para algumas idéias nazistas que se vêm espalhando sorrateiramente? Percebe como me tornei fora da lei do nosso país que, na prática, permite o aborto sob vários disfarces? Entende como sou um perigo para a modernidade relativista, hedonista, individualista? Então, você tem ou não como ajudar-me a não ser tão perigosa?

Você me acusa de irônica, de desrespeitosa, de insolente... seu olhar enche-se de ódio... Ei! ... O que está fazendo? Por que esta seringa? Por que este vidro de veneno? ... Vai injetá-lo em mim!... É a solução que encontrou?!? Sim, entendo. É preciso matar-me para eu não atrapalhar, não ameaçar, não estragar tudo planejado e gotejado nas consciências há tantas décadas. Sei que não tenho como correr daqui. As portas estão fechadas. Não há janelas. Só você, grande e forte, com a seringa mortífera na mão, nesta sala minúscula.

Você me segura com muita força. Estou imóvel. Sei que você vai me matar. Esta é a solução encontrada: matar. Matar sempre, matar de várias formas, matar sob vários disfarces. Sei que vai me matar. Deus perdoe. Mas, preciso dizer-lhe, esta doença que trago é tão perigosa, é tão poderosa que, quando se mata um portador, ela se espalha, misteriosamente, em milhares de outros. É o vírus que inocula os que se sabem amados por Deus. É bom você catalogá-lo e especificar sua ação antes de acabar comigo, pois não há como constatar sua presença através de exames. Guarde bem o nome em sua memória e digite-o assim que meu corpo cair sem o que você chama de vida. É o perigoso vírus do martírio.

Maria Emmir Oquendo Nogueira 
Comunidade Shalom

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